Brutal, mostrando que dá para desenvolver sem forçação... Análise do episódio 05 de The Last of Us

(Arco de Kansas City aumenta os laços entre os protagonistas e traz os infectados como todos esperavam)

Episódio cinco de The Last of Us encerra o arco da Kansas City, onde ficamos sabendo a origem dos rebeldes liderados pela Kathleen (Melanie Linkskey), e como a FEDRA atua de formas muito diferentes de cidade à cidade, fora isso, uma aliança de Joel (Pedro Pascoal) e Ellie (Bella Ramsey) com Henry (Lamar Johson) e Sam (Keivonn Montreal Woodard) leva a algo perigoso que culminará em uma grande tragédia devido a obsessão da líder dos rebeldes em matar Henry.

Apesar de ser um arco meio filler (Rebeldes sim, Henry não), foi bem feito dessa vez, ao invés daquele estranho episódio três... o capítulo começa nos familiarizando com os rebeldes, temos o porque da Kathleen odiar o Henry, além de todo um desenvolvimento que vira um marco para o relacionamento do Joel com a Ellie, trazendo mais peso e protagonismo na menina, já que TLOU ela é co-protagonista. A forma de sede de vingança de um lado, e a esperança de salvar seu ente querido a qualquer custo do outro... colocou a possível ameaça dos infectados de lado pelos próprios personagens, e com uma sequência final absurda de boas edições e falas, enfim tivemos uma horda em ação, nos apresentando o brutal Baiacu, fora uma carnificina que terminou em tragédia total, como imaginado e mencionado no review anterior... não iam fazer aquela cena de segundos sobre a possibilidade de infectados nos túneis à toa, mas confesso que foi mais violento do que pensava, isso é The Last of Us... que no mesmo ponto deu peso necessário à ameaça humana e monstro, por isso, essa sequência que encerra o episódio ficou acima da média, e com o destino de todos traçados para o fim, pois até o Tommy reaparecer, essa jornada só vai andar com Joel e Ellie, quem aparecer antes já é bom nem se apegar. Muito bom episódio, a Bella Ramsey não parece ter mais a oferecer, só que o envolto e o Pedro Pascoal estão me fazendo esquecer isso, aliás, Bill e Frank cada vez mais esquecíveis, já que esse mini arco foi interessante e provando que dá para criar fillers com interação com os protagonistas, sem viajar na maionese e criar coisas que não agregam nada.

Sobre a série:

A série conta a história do que acontece vinte anos depois que a civilização moderna foi destruída. Joel (Pedro Pascal), um sobrevivente experiente, é contratado para contrabandear Ellie (Bella Ramsey), uma menina de 14 anos, para fora de uma zona de quarentena opressiva. O que começa como um pequeno trabalho logo se transforma em uma viagem brutal e dolorosa, pois os dois devem atravessar os EUA dependendo um do outro para sobreviver.

Análise dos capítulos anteriores:

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