(Bela retratação da realidade)
Drama francês dirigido por Rithy Pan e estrelado por Irène Jacob, Grégorie Colin e Cyril Guei. O filme se passa em 1978, no qual dois jornalistas e um fotógrafo são convidados para entrevistar pessoalmente o ditador Pol Pot no Camboja. Após três anos de uma revolução e 2 milhões de cidadãos mortos, o país antigamente em desenvolvimento, dá um passo para trás e se torna novamente agrícola, onde modernidade é sinônimo do capitalismo selvagem.
Sinopse oficial:
Os franceses são levados para todos os lugares para verem como todos eles estavam felizes, o quanto o ditador é humilde, que pouquíssimas pessoas estavam insatisfeitas com o novo regime.
Na verdade, o povo morre doente, faminto e com medo. Famílias são separadas para viverem em colônias, quem se opõe a qualquer coisa é morto.
Em todos os lugares há imagens do ditador sendo pintadas, esculturas são feitas, é como se ele fosse um ser divino.
Uma das cenas mais fortes para mim é quando um fotógrafo entrevista um aldeão idoso. Ele responde as perguntas com medo. Uma hora ele não sabe mais o que falar, os militares o levam… na próxima cena jacarés ou crocodilos aparecem com as roupas dele entre os dentes e um dos franceses vê…
Na verdade, o povo morre doente, faminto e com medo. Famílias são separadas para viverem em colônias, quem se opõe a qualquer coisa é morto.
Em todos os lugares há imagens do ditador sendo pintadas, esculturas são feitas, é como se ele fosse um ser divino.
Uma das cenas mais fortes para mim é quando um fotógrafo entrevista um aldeão idoso. Ele responde as perguntas com medo. Uma hora ele não sabe mais o que falar, os militares o levam… na próxima cena jacarés ou crocodilos aparecem com as roupas dele entre os dentes e um dos franceses vê…
Eles são levados para todos os lugares, menos para a presença do ditador ou para uma das comunidades agrícolas, que era o que eles, os franceses, realmente queriam.
A insatisfação, medo, revolta dos jornalistas vai crescendo numa tensão que não vai acabar bem.
Além de uma história incrível, um roteiro maravilhoso, uma trilha sonora boa e atuações impecáveis, nós ainda somos presenteados com algunas cenas gravadas com dioramas, representando os personagens e os locais.
Também às vezes aparecem cenas de flashbacks gravados de como era antigamente comparando com a atual realidade. Por último, mas não menos importante, os figurinos e cenários são perfeitos, condizentes com a época. Encontro Com o Ditador é simplesmente uma pequena obra-prima.
A insatisfação, medo, revolta dos jornalistas vai crescendo numa tensão que não vai acabar bem.
Além de uma história incrível, um roteiro maravilhoso, uma trilha sonora boa e atuações impecáveis, nós ainda somos presenteados com algunas cenas gravadas com dioramas, representando os personagens e os locais.
Também às vezes aparecem cenas de flashbacks gravados de como era antigamente comparando com a atual realidade. Por último, mas não menos importante, os figurinos e cenários são perfeitos, condizentes com a época. Encontro Com o Ditador é simplesmente uma pequena obra-prima.
1978. Durante três anos, o Camboja, agora Kampuchea Democrático, esteve sob a opressão de Pol Pot e do seu Khmer Vermelho. Atualmente, o país está economicamente devastado e quase dois milhões de cambojanos morreram num genocídio que permanece silencioso. Filme apresentado na sessão Première do Festival de Cannes 2024. Direção: Rithy Panh. Estreia nos cinemas brasileiros dentro do Festival Filmes Incríveis de 01 a 14 de agosto no Reag Belas Artes.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com
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