terça-feira, 11 de outubro de 2022

Crítica Cinema | Morte.Morte.Morte

(Fraco.Fraco.Fraco)


Quando um grupo de jovens planeja uma festa durante um furacão em uma mansão remota, a celebração se torna mortal quando um assassino começa a eliminá-los, um por um. Elenco conta com Amandla Stenberg, Maria Bakalova, Rachel Sennott, Chase Sui Wonders, Pete Davidson, Myha'la Herrold, Lee Pace, entre outros. Direção de Halina Reijn. Distribuição da Sony Pictures. Estreia nos cinemas brasileiros em 06 de outubro de 2022. Para trailer, clique aqui.

Morte. Morte. Morte (Bodies Bodies Bodies)


O enredo é parecido com um jogo que fez sucesso recentemente chamado “Among Us”... onde acontece um assassinato e tem que descobrir quem foi, e nesse meio tempo o culpado continua aumentando a lista de vítimas, até ser encontrado. Dito isso, soma-se o fato de a cada morte, o grupo vai se dividindo e um desconfiando do outro, tudo dentro de um clima de suspense no maior estilo de filmes de terror com adolescentes, jovens e etc... Nada muito desenvolvido, servindo apenas para passar o tempo. Então você pode pensar... é o básico do longa genérico que passa o tempo e diverte? Aqui em Morte.Morte.Morte não é assim tão simples, por incrível que pareça, conseguiram errar em algo aparentemente fácil de executar. A trama gira em torno de um grupo de jovens e um cara mais velho que namora uma novinha, todos estão em uma casa no meio do nada, começam um jogo, alguém morre, e então começa a bagunça. Todos os estereótipos de personagens estão aqui... como a romântica, a que gosta de mais velho, o que gosta de novinhas, o esquentado, a misteriosa, casal hetero, casal gay, e por aí vai... Durante toda a narrativa o roteiro vai mesclando por terror, suspense, comédia e até DR no meio da história com as coisas pegando fogo vai acontecer... de uma chatice enorme, com pouco mais de meia hora de filme eu já estava entediado, você até percebe os méritos na premissa de tudo, mas é executado de forma desastrosa.


A coisa vai seguindo e você já percebe que aquela história não está em um caminho sóbrio... conforme vai tendo as mortes, diálogos e situações, a narrativa vai diluindo a ponto de ser pastelão, chegando a situações que ele quer ser divertido, e isso vai explicar a conclusão da trama, pois querer ser o diferentão tendo um toque a mais, não quer dizer que seja bom, o final deste filme justifica bem isso. A parte técnica é aquela coisa neh... uma casa no meio do nada, acaba a luz, tudo se passa durante a noite, então vai que vai... se maquiando nas penumbras, apesar do jogo de câmeras não ser ruim, assim como a parte sonora que tenta compensar “o nada” que acontece em tela. Direção é bem fraca, muito em questão do elenco que também não ajuda... praticamente ninguém se salva, você não se importa com eles, para mim, sobraria nenhum... e para não ser 100% chato (só 98%) a personagem Jordan da Myha´la Herrold se sobressai no mar de ruindade dos outros. Até o Lee Peace de bons papéis em Guardiões da Galáxia e O Hobbit está lá como o tiozão da Sukita (Os antigos vão lembrar este comercial) que fica no meio dos jovens como o meninão, e que personagem ruim. Morte. Morte. Morte é fraco.fraco.fraco, apresentou uma ideia simples e funcional para ser bonzinho, mas executa de forma ruim, muito em função de não saber direito em que gênero focar, e ainda com um casting sem muita qualidade que não ajuda.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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