sábado, 28 de janeiro de 2023

Crítica Cinema | A Profecia do Mal

(De fato, tudo de ruim acontece)


Uma poderosa empresa de biotecnologia faz uma descoberta de ponta, permitindo a clonagem de pessoas a partir de meros fragmentos de DNA, inclusive figuras históricas. Por trás dessa empresa, está um grupo de satanistas que rouba o Santo Sudário, ficando em posse do DNA de Jesus Cristo. O clone será a última oferenda ao Diabo. O Arcanjo Miguel vem à Terra e fará de tudo para acabar com esta profecia do mal. Elenco conta com Alice Orr-Ewing, Joe Doyle, Joe Anderson, James Faulkner, Peter Mensah, Eveline Hall, entre outros. Direção de Nathan Frankowski. Produção da República Tcheca, com distribuição nacional da Imagem Filmes. Estreia nos cinemas brasileiros em 26 de janeiro de 2023. Para trailer, clique aqui.

A Profecia do Mal (The Devil Conspiracy)


Temos ao longo dos anos muitas tentativas de recriar sempre as mesmas histórias, muitas vezes a ideia convence ou gera um debate, pois acaba havendo alguém que goste e outro de que desgoste, porém este não será o caso. O novo filme do Diretor Nathan Frankowski é uma tentativa (para não dizer cópia) de tudo que já vimos até agora em filmes de terror demoníacos, há referencias cujos te faz lembrar-se daqueles que um dia já foram bons e hoje são considerados filmes da galera ou até referências cinematográficas, entretanto tudo que o cineasta consegue usando essas referências é expor seu trabalho, seus erros e ao péssimo enredo que acompanhamos em tela.


O longa nos joga a uma mitologia que não se dá o mínimo de importância em ser desenvolvida de modo solido ou de um jeito que você se interesse por ela, tudo é apenas jogado em seu colo do modo mais raso possível e com explicações pífias que te causam questionamentos durante o filme. Em certos momentos parece que o longa está tentando se auto consertar, porém isso é apenas um reflexo dos atores que se esforçam para salvar algo em meio ao desastre, mas acabam caindo em ruínas com os destinos de seus personagens que só faz desvalorizar mais ainda seu trabalho. Dois dos únicos pontos de destaque do elenco são Joe Doyle (Padre Marconi) e Alice Orr-Ewing (Laura) e ficam entre esse meio terno, não porque atuam mal, mas é tudo sem desenvolvimento e sem vida que eles tentam tirar um brilho de onde não há, e isso em certos momentos acaba com seus desempenhos. A proposta de Nathan no filme é clara assim... como a sua má execução, cortes de cenas sem sentido e descontextualizados, além de querer insistir em beber de exemplos de grandeza no gênero como: Constantine, Supernatural (A série), O Exorcista, dentre outros.


A intenção poderia ter sido melhor, pois mesmo com suas quase duas horas de duração, o diretor parece jogar tudo pra o ar e nos deixar sentados vendo o seu mundo fictício pegar fogo junto de seu filme, os dois atores citados poderiam sim ter levado o filme nas costas, com uma história mais coesa, bem desenvolvida até para eles mesmos, uma mitologia bem construída e menos copiada. A Profecia do Mal, é de fato isso, entrar no cinema sabendo que tudo de ruim vai acontecer, porém não do jeito que deixa cativado ou de modo que você saia da sala esperando por mais e sim de modo que Nathan te tortura colocando uma hora e cinquenta minutos na sua frente sem menor deslumbre de algo bom ou interessante.  

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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