sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Crítica Cinema | Alerta Máximo

(Nada de interessante no quartel de Abrantes)


No filme de ação Alerta Máximo, o piloto Brodie Torrance (Gerard Butler) salva seus passageiros de um relâmpago fazendo um pouso arriscado em uma ilha devastada pela guerra – e descobre que sobreviver ao pouso era apenas o começo. Quando a maioria dos passageiros são feitos de reféns por rebeldes perigosos, a única pessoa com quem Torrance pode contar para ajudar é Louis Gaspare (Mike Colter), um acusado de assassinato que estava sendo transportado pelo FBI. Para resgatar os passageiros, Torrance precisará da ajuda de Gaspare e descobrirá que há mais em Gaspare do que aparenta. Elenco ainda conta com Yoson An, Daniella Pineda, Paul Ben-Victor, Remi Adeleke, Joey Slotnick, Evan Dane Taylor, entre outros. Direção de Jean-François Richet. Distribuição nacional da Paris Filmes. Estreia nos cinemas brasileiros em 26 de janeiro de 2023. Para trailer, clique aqui.

Alerta Máximo (Plane)


A trama é aquela coisa simples de sempre com mocinho, bandidos, tiros e só. O básico acontece nessa história sob a direção de Jean-François Richet e que até  tem alguns trabalhos interessantes como Herança de Sangue (2016) e Inimigo Público (2008) só não parece se esforçar aqui... e de um roteirista praticamente novato, sem grandes trabalhos (Charles Cumming). A narrativa é o capitão do avião interpretado pelo Gerard Butler (todo ano tem uns três filmes dele assim) que é um exímio piloto, isso faz com que ele consiga pousar o avião cheio de passageiros em meio a uma ilha tomada por milícias e terroristas, onde a missão dele agora é proteger seus passageiros com ajuda do presidiário Gaspare (Mike Colter, interpretou o Luke Cage nas séries da Marvel ainda na Netflix), no qual eles vão lidando com um monte de bandidos de um lugar sem leis, tudo isso explicado por cima mesmo, não se aprofunda em nada, até porque não se pode esperar grandes coisas de filmes assim.


Além dessa “dupla improvável”, temos ali uma relação do protagonista com a filha que é bem fracionada, só para dar uma humanizada no personagem, fora isso, existe um centro de controle que vai auxiliando na busca e que na verdade não serve para nada, aliás, dali sai a brilhante ideia de enviar quatro saqueadores para ajudar no resgate das pessoas do avião e que na verdade quando eles entram na história... matam toda a narrativa da dupla interpretada por Butler e Colter, pois eles chegam com tudo e tendo habilidades de guerra invejáveis, onde claro que guerrilheiros sem treinamento onde acham que só ter uma arma resolve... nem foram páreos para eles, isso é um coisa sem sentido... você cria toda uma narrativa para entrosar a dupla e transforma-los nos salvadores, e do nada você insere quatro camaradas que resolvem todos os problemas, isso acontece lá pelo final do segundo ato e abrindo o terceiro, simplesmente murcham o Colter da história, ficando a cargo do protagonista usar suas habilidades como piloto para tirar todos daquele lugar hostil. Esses vilões são tratados tão superficialmente que nem algumas mortes que eles causam quando aparecem para aterrorizar os passageiros servem para dar peso, o roteiro não parece muito preocupado com isso, querendo apenas ser mais um longa de ação genérico mesmo, e com narrativa sem criatividade.


Os três atos pelo menos são bem definidos, tem a primeira com a queda do avião, até que interessante, conseguiu ali efeitos e uma parte sonora que você assistindo no cinema, prende sua atenção. A segunda é se localizar na ilha e o ataque dos vilões, depois a chegada dos mercenários do bem que resolvem praticamente tudo, ai só entrar no ato final para dar alguma importância para o protagonista, esquecendo-se do co-protagonista (Colter). Ao fim entrega uma historinha boba de sessão da tarde ou de passar quarta à noite na TV quando não tem rodada de futebol. Totalmente esquecível, ao mesmo tempo em que você vai assistindo ali, sem grandes pesares, porque quando o próprio roteiro murcha sua dupla de protagonista no terço final da história, quem sou eu para achar algo neh? só assistir até o fim e achar sem graça, e pronto. Sobre o elenco... Gerard Butler é o mesmo de todos esses filmes de ação dele, do qual tem família e sua honra, nada demais, para esse tipo de coisa... ele entrega. Mike Colter até está bem no seu personagem, dá indícios de que vai render, rende um tempo... depois é praticamente descartado. O restante do elenco é só para fazer a roda girar mesmo, ninguém se destaca... muito menos os vilões da história. Alerta Máximo é o mais do mesmo, sem grandes aspirações ou inspirações, entrega o básico da ação, poderia ter um terceiro ato mais contido e trabalhado melhor os antagonistas, mas não era bem essa proposta. Filme produzido para o gasto mesmo, não incomoda, e também não agrada, só meh.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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 Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com

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