(Uma mistureba com resultado fraco)
Sinopse: Quando seu irmão mais novo, Charlie (Gabriel Bateman), inesperadamente desaparece no universo mágico e animado de Playmobil®, Marla (Anya Taylor-Joy)
deve embarcar na maior aventura de sua vida para trazê-lo de volta para
casa. Enquanto se aventura numa fantástica jornada por incríveis novos
mundos, Marla encontra amigos corajosos e inesperados: o caminhoneiro
Del, o agente secreto e carismático Rex Dasher (Daniel Radcliffe), um robô rebelde, uma fada madrinha extravagante e muitos mais. Nesta vibrante aventura, Marla e Charlie
percebem que não importa onde a vida os leve. É possível conseguir
qualquer coisa quando se acredita em si mesmo!. Na dublagem original
ainda conta com Adam Lambert, Kenan Thompson, entre outros. Direção de Lino DiSalvo e roteiro de Greg Erb. Produção Lionsgate, com distribuição da Paris Filmes. Estreia 19 de dezembro de 2019. Para o trailer, clique aqui.
Playmobil - O Filme (Playmobil: The Movie)
Antes do LEGO ser a sensação dos brinquedinhos de montar... As crianças que cresceram nos anos oitenta como eu conheceram primeiro o Playmobil no
Brasil, diferente do seu concorrente, o design é mais perto de uma mini
action normal, além de cenários e situações mais conciliadas com a
realidade; sem tudo quadriculado. Estive na coletiva de imprensa do
filme, onde o diretor Lino DiSalvo (Responsável pela equipe de
animação de longas como Frozen e Bolt) explicou as opções por algumas
peculiaridades na produção desse filme... A primeira delas foi mesclar
inicio e fim com Live-action para justificar o plot principal; também
deixar os personagens com vestimentas, situações e movimentações mais
próxima possível da humana; por fim, uma série de referências e
homenagens a cenas de grandes filmes fizeram sucesso nos cinemas. Apesar
de ter executado toda essas situações, vou explicar abaixo porque não
funcionou essa estratégia... principalmente nos dois primeiros itens.
Anya Taylor-joy que estamos acostumados a vê-la atuando em personagens perturbados como em Fragmentado ou A Bruxa, aqui ela é uma menina descolada e "normal" que junto a seu irmãozinho (Gabriel Bateman) iniciam uma sequência de situações clichês e forçadas que levam um tempo considerável até entrar na animação, a ponto de você achar que entrou para assistir o filme errado. O retorno deles no final consegue ser pior; ainda mais na tentativa de dar uma enfeitada pós animação que acaba entregando falas vazias e pobres, sem nenhum impacto... isso entedia as crianças mais velhas e deixa desinteressantes aos mais novinhos, adultos então piorou. A opção de visual dos personagens e movimentação mais realista tira a identidade de um filme Playmobil, claro que se é entendível que a franquia desses brinquedos não é um mundo quadradinho e desmontável aleatoriamente onde tudo monta tudo como LEGO, só que devido a um roteiro básico que é... do irmão em crise com irmão, um some, o outro procura, conhece outras pessoas que os ajudam nessa busca e no final se reencontrarem quando percebem que o valor da família é tudo (Olha a preguiça narrativa aí), tudo se resume ao comodismo e não o diferencia de qualquer animação sem grandes ambições e orçamento (Esse não foi barato, custou 75 milhões de dólares). São as mesmas mensagens já vistas outras vezes, apenas para deixar bonitinho e ser voltado a um público bem pequeno. Só que tudo fica... sem usar nenhuma semântica... chato mesmo. Tem uma narrativa desinteressante que começa ali depois da separação dos irmãos e que se arrasta quase até o final, é quando dá uma melhoradinha, onde consegue ser um pouquinho engraçado também, até se auto-sabotar de novo voltando ao Live-action, mesmo que só para conclusão. Nessa bagunça vem as referências, não é um demérito, mas como as escolhas de roteiro foram tão café com leite e sem inspiração, eles se encaixam no meio disso tudo sem muita causa e consequência, fica mais para olha... Uma cena Star Wars, James Bond, Gladiador, Viking... uma mistureba, só jogado mesmo. Um resultado final bem insatisfatório por cair no senso comum que o concorrente não deixou acontecer em suas obras. Mas não serei totalmente carrasco, tem umas coisinhas nisso tudo que até agradam...
Anya Taylor-joy que estamos acostumados a vê-la atuando em personagens perturbados como em Fragmentado ou A Bruxa, aqui ela é uma menina descolada e "normal" que junto a seu irmãozinho (Gabriel Bateman) iniciam uma sequência de situações clichês e forçadas que levam um tempo considerável até entrar na animação, a ponto de você achar que entrou para assistir o filme errado. O retorno deles no final consegue ser pior; ainda mais na tentativa de dar uma enfeitada pós animação que acaba entregando falas vazias e pobres, sem nenhum impacto... isso entedia as crianças mais velhas e deixa desinteressantes aos mais novinhos, adultos então piorou. A opção de visual dos personagens e movimentação mais realista tira a identidade de um filme Playmobil, claro que se é entendível que a franquia desses brinquedos não é um mundo quadradinho e desmontável aleatoriamente onde tudo monta tudo como LEGO, só que devido a um roteiro básico que é... do irmão em crise com irmão, um some, o outro procura, conhece outras pessoas que os ajudam nessa busca e no final se reencontrarem quando percebem que o valor da família é tudo (Olha a preguiça narrativa aí), tudo se resume ao comodismo e não o diferencia de qualquer animação sem grandes ambições e orçamento (Esse não foi barato, custou 75 milhões de dólares). São as mesmas mensagens já vistas outras vezes, apenas para deixar bonitinho e ser voltado a um público bem pequeno. Só que tudo fica... sem usar nenhuma semântica... chato mesmo. Tem uma narrativa desinteressante que começa ali depois da separação dos irmãos e que se arrasta quase até o final, é quando dá uma melhoradinha, onde consegue ser um pouquinho engraçado também, até se auto-sabotar de novo voltando ao Live-action, mesmo que só para conclusão. Nessa bagunça vem as referências, não é um demérito, mas como as escolhas de roteiro foram tão café com leite e sem inspiração, eles se encaixam no meio disso tudo sem muita causa e consequência, fica mais para olha... Uma cena Star Wars, James Bond, Gladiador, Viking... uma mistureba, só jogado mesmo. Um resultado final bem insatisfatório por cair no senso comum que o concorrente não deixou acontecer em suas obras. Mas não serei totalmente carrasco, tem umas coisinhas nisso tudo que até agradam...
Os traços são bonitos, mesmo que fora de um Playmobil.
A caracterização nas expressões visuais é bem carismáticas, assim como
as cores, ele tem uma qualidade de luz bem grande, um cuidado especial
nessa parte, talvez ai que se deu uma boa parte do orçamento da obra que
deve tê-lo o encarecido, mas nesse quesito entrega bem, pelo menos
nisso. A parte sonora, mixagem com edição e tal, consegue ser bom, tem
uns defeitinhos, mas pode ser um pouco característico da proposta
oferecida na história. E como estamos falando em som, ele tenta emplacar
algumas músicas de inicio, depois meio que esquece disso. Como assisti
dublado, fica difícil dar um parecer sobre canções, pois qualquer
desaprovação cairia muito sobre a dublagem brasileira, e falando dela...
ficou abaixo da média, pois força uma infantilidade que não são das
vozes originais, até porque conhecemos os atores originais de muitos
outros trabalhos, parece que principalmente na dublagem da Anya em tentar diminuir ainda mais a faixa etária da animação. Playmobil - O Filme
consigo definir com uma frase que ouvi tem algum tempo "Uma sucessão de
erros que se sucedem sucessivamente". Tenta algumas coisas
diferentes, mas quando seu conteúdo principal é mais do mesmo... a coisa
só vai piorando porque tudo vai se desprendendo de algo minimamente
interessante. Esperava um pouco mais de algo que leva o nome de uma
grande franquia de brinquedos como a Playmobil, Se querem continuar
nessa, vão ter que rever demais seus conceitos para próximas produções.
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Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com
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