domingo, 19 de maio de 2019

Crítica Cinema | John Wick 3 - Parabellum

(Ritmo de ação alucinante que consolida a franquia de vez)


Sinopse: As consequências do último longa (John Wick: Um Novo Dia para Matar, 2017) fez com que John Wick (Keanu Reeves, Matrix) colocasse um alvo nele mesmo ao irritar a Alta Cúpula. Com a cabeça a prêmio em uma enorme recompensa de U$14 milhões, todos os mercenários do mundo querem matá-lo, assim como deixou em perigo todos que o ajudaram até agora. John vai precisar de antigos contatos e matar muita, mas muita gente para conseguir sair dessa. Elenco ainda conta com Halle Berry, Ian McShane, Laurence Fishburne, Mark Dacascos, Lance Reddick, Anjelica Huston, Asia Kate Dillon, entre outros. Direção de Chad Stahelski (Trilogia John Wick), com produção da Lionsgate. Distribuição nacional da Paris Filmes.

John Wick 3 - Parabellum (John Wick: Chapter 3 - Parabellum)


John Wick chegou com seu primeiro longa aos cinemas em 2014, sem nenhum alarde e trazendo antigos conceitos de ação no maior estilo filmes antigos do Stallone, Schwarzenegger, Van Damme, Charles Bronson, Chuck Norris e cia. Um pequeno pavio (No caso mataram o cachorro do Wick) e desencadeia uma sequência de ação e tiros sem precedentes. Um protagonista que fala pouco, mas que atira e luta muito, mas  nada fora do comum... Pois o mesmo apanha, atiram nele, se machuca e muito, mesmo assim segue em frente. Às vezes um conceito básico que não te faz muito que pensar, vem a calhar apenas sentar e aproveitar a ação. Aqui em Parabellum não muda muito, apesar de essa ser a proposta, temos também uma expandida nesse universo Wick que nos mostra que esse mundo é maior e controlado por uma organização que simplesmente tem o poder de tudo. Nessa jornada de escapada temos uma narrativa que consegue transparecer que tem um toque a mais para ser analisado.


Adentrar aos bastidores do poder, mostrar a influência de organizações maiores, mesmo sendo um conto fictício, fica uma alusão a governantes e poderosos que podem controlar pontos específicos políticos... A 'Alta Cúpula' demonstra uma onipresença e um senso de regras, juiz e veredito muito grande, bem interessante. Fora isso, a ação ininterrupta, as mortes mais estilosas possíveis, ação tresloucada e coreografias de lutas muito boas, algumas que parecem vídeo games antigos, que seria aproveitar tudo que está no ambiente para lutar, isso para quem gosta é um prato cheio e divertido. Tudo se baseia muito nisso, o jeito fechado do Wick dá uma dinâmica de ação bem tranquila de assistir, inclusive até engraçado. No decorrer da trama, temos algumas gorduras desinteressantes e que não parece fazer muito contexto dentro de Parabellum, pois ao expandir para novos personagens fica evidente que era necessário para não deixar tudo somente ao protagonista como nos anteriores, mas alguns contextos não são funcionais, nada que estrague tanto, apenas a parte com a Halle Berry que deixa a desejar, apesar de ter uma cena de tiroteio, envolvendo até cachorros, bem divertida.


Toda ambientação suburbana e elementos na direção de arte são todas funcionais em cenas de luta, já que como dito anteriormente, tudo é aproveitado. Mas também temos partes no deserto de boa fotografia e o 'Hotel Continental' aonde temos sequências de porradaria muito interessantes. Os efeitos visuais em perseguições, mortes  e explosões são bem feitas, uma trilha sonora que não decepciona e um diretor que soube manter um ritmo linear em toda trilogia. Sobre o elenco... Keanu Reeves realmente nasceu para o papel, seu jeito introvertido caiu bem em John Wick, fora que o personagem em sua premissa de entrar em guerra contra tudo e todos por causa do seu cachorro e suas habilidades de batalha são excepcionais. Quanto ao restante do elenco... Ian McShane, Lawrence Fishbourne e Lance Reddick mantiveram o carisma e tiveram um espaço maior e suas próprias subtramas. Já os novos personagens... Destaque para Asia Kate Dillon que é a porta voz da 'Alta Cúpula', muito ainda deve ser explorado sobre isso em outras ocasiões. John Wick 3 - Parabellum se manteve sem grandes ambições fora divertir e no mesmo ritmo de ação, com um plus de um caminho a ser explorado do protagonista que irão abrir novas portas no futuro da franquia, aliás, marcou seu nome no gênero e colocou Keanu Reeves em alta novamente em uma trilogia, depois do sucesso de Matrix.

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