sábado, 24 de novembro de 2018

Cinema 542# De Repente uma Família

De Repente uma Família (Instant Family)


Baseado em uma história real. O casal Pete (Mark Wahlberg) e Ellie (Rose Byrne) quer adotar uma criança. Após irem a uma feira de encontro entre adultos e jovens sem lar, eles se encantam pela esperta adolescente Lizzie (Isabela Moner) e decidem adotá-la, mas para a surpresa deles a menina tem dois irmãos menores. Apesar de inesperado, as três crianças são acolhidas pelo casal. Muitas dificuldades aconteceram devido à personalidade desses novos filhos, além de todos os problemas que envolvem uma adoção. Elenco conta ainda com Octavia Spencer, Tig Notaro, entre outros. Direção e Roteiro de Sean Anders (Pai em Dose Dupla 1 e 2) com Produção e Distribuição pela Paramount Pictures.

O trailer da uma enganada, pois mostra uma comédia bonitinha de humor simples e com narrativa linear. Mas o que temos aqui é uma comédia com doses dramáticas intensas, pois trata de vários processos e dificuldades de uma adoção, abordando vários lados como quem adota, os adotados, a instituição de adoção, a justiça e até os pais biológicos. De inicio já temos o relato real do casal que foi inspirado o filme, o que tira o impacto de qualquer coisa que vá ser construída que dê a impressão que algo dará errado no final, resta ao roteiro trabalhar esse processo para que traga um plus a mais de um simples longa-metragem do gênero... e consegue isso... A forma de mostrar em bons diálogos e reuniões entre o casal protagonista e outros casais e até solteiros que pretendem adotar são bem explicativos, claro que tem seu tom de humor, piadinhas prontas e situações básicas para dar risada, só que vem no pacote o drama de adolescente esperando ser adotado, a relação e dificuldades de estar com três crianças adotivas em casa, passar pela rejeição, rebeldia, acidentes e até um lance com a Lizzie (Moner) que dá um tom mais forte na trama, aliás, dela saem às cenas mais tensas e dramáticas, aonde o roteiro segue com a parte séria. Com as crianças menores é sim o básico, até porque não pode se pedir muito, de onde sai quase todo humor do filme.


Visualmente é bem trabalhado, como é tudo muito urbano não tem nada chamativo e que seja abaixo da média. Trilha sonora nas partes leves encaixa bem, na hora dramática faltou um pouquinho enfatizar mais a cena com uma sonora mais aquém, nada que seja ruim, e por fim, edição deu uns cortes bruscos no primeiro ato, depois segue fluindo normal. A linha do roteiro é leve ao mesmo tempo conscientiza dos problemas que podem surgir em uma adoção, na maioria das vezes funciona usar humor, mas em certa subtrama com a personagem da Moner não foi a melhor escolha, de resto segue bem aonde quer chegar e termina de forma imaginada e com o astral lá para cima. Elenco na parte comédia com Mark Wahlberg e Rose Byrne vão muito bem, no drama já não são lá essas coisas, pois são muito da comédia urbana, no mais, Isabela Moner tem um talento bom para ser dramática e marrenta, e por fim, Octavia Spencer sendo Octavia Spencer, bem humorada e sábia, basicamente os principais atores sendo o que são em outros trabalhos. De Repente Uma Família é uma opção de humor simples e que vai mesclando algumas situações dramáticas, mostrando que uma família pode surgir de todas as formas. Ficou bom mesmo.

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