quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Cinema 517# Djon África

Djon África


Djon (Miguel Moreira) foi criado em Portugal, já adulto vai levando uma vida sem muitos anseios profissionais e de melhorar sua condição atual de marasmo. Depois de uma conversa com sua avó sobre a origem do seu pai, ele decide ir para Cabo Verde aonde nasceu para encontrar suas origens. No meio do caminho ele terá pessoas para ajudá-lo e atrapalhá-lo nessa jornada em busca de novos caminhos. Produção de Portugal em parceira com Brasil e Cabo Verde, com direção de Filipa Reis e João Miller Guerra. distribuição Vitrine Filmes.


Temos apresentado um personagem bem simples que de inicio não chama atenção, mas ao longo da história o jeito de Djon vai deixando você simpatizado com ele, muito em devido a seu jeito humilde e carismático com as pessoas. Uma trama sobre jornada, descobrir novas situações, conhecer pessoas, essas coisas em busca de algo que é intangível só que reconfortante, nisso a proposta é coerente. Ao longo do filme percebe-se que mesmo com os predicados mencionados, tudo é meio lento e com falas pontuais. Sobre o idioma... da uma misturada porque temos português de Portugal e Brasileiro, tendo hora que o mesmo personagem você o entende, mas depois não. Tudo segue na trama do longa se apegando na busca de Djon, mesmo em doses pequenas, você até compra a ideia, só que faltando 1/4 para o final a história é deixada de lado para simplesmente o protagonista divagar por aí, assim vai até o final, muito estranho, parece que já se deram por satisfeito na mensagem passada até aquele ponto da jornada de Djon.


A fotografia é muito bonita, mistura de montanhas e o mar, a câmera foca muito no horizonte e o céu bonito, aonde temos contrapontos interessantes, tem um belo design, visualmente funciona. Atuações são bem duras tirando do Miguel Moreira, esse sim mantém tranquilo na malemolência do seu personagem. Temos uma trilha sonora nativa peculiar, além de algumas curiosidades de Cabo Verde, como a culinária local e tal. Um filme mais de nicho, que precisa ter paciência, mas a ideia de largar roteiro de mão para ficar apostando em ambientação (muito bela) e que o espectador reflita sobre o visto até então, acaba ficando sonolento e tirando você do filme que mesmo com boas ideias, a forma executada peca no dinamismo, apenas regular.


(Filme nota 2,5/5)
Visto no Cinema
Autor: Alan David

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