(O filme acompanha o processo de luto do casal Daniella Dantas e Flávio Donasci)
“Nilo”, curta-metragem selecionado para o Hot Docs, um dos maiores festivais de documentários do mundo, é o registro de um processo de cura. O projeto foi concebido pela atriz e palhaça Daniella Dantas e pelo pianista Flávio Donasci, pais do bebê cujo nome batiza o filme, uma criança que, em meio à pandemia da covid-19, veio ao mundo para se despedir.
“A gente faz um plano pra vida. A vida faz um plano pra gente”.
A serenidade da frase de Flávio traduz como o casal decidiu viver a perda do filho tão esperado, ainda durante a gestação. Para os dois, lidar com a ausência do bebê passava por reforçar sua existência. Daniella diz que, como a perda gestacional ainda é muito tratada como tabu, as mulheres são impedidas de viver o luto pelo filho que partiu. “É como se ele nunca tivesse existido”.
Para preservar a memória de Nilo, o casal convidou a fotógrafa Fe Sophia, especialista em partos, para registrar em vídeo a chegada-despedida do bebê. Mas a ideia era expandir o projeto. O material foi entregue à equipe comandada pela diretora Isadora Carneiro, junto com um farto acervo íntimo que reúne, entre outras coisas, com áudios das conversas com a parteira e boletins médicos.
O projeto foi aprovado no edital do PROAC, em 2023, e o resultado é “Nilo”, curta-metragem documental cuja abordagem poética pretende criar “um espaço de reflexão sobre o luto”, como explica a cineasta.
Para fazer esse retrato da convivência com o vazio, a narrativa foge do convencional, combinando as cenas do parto com imagens captadas especialmente para o filme, que mostram o casal em sua relação com a espiritualidade e a natureza, além de registrar performances artísticas onde Daniella afirma que decidiu “transformar a dor em poesia”. O cuidadoso trabalho sonoro ressalta os sons dessa rotina, enquanto a música busca uma conexão com o imaterial.
“Nilo” foi exibido no 37º Cinélatino - Encontres de Toulouse, festival que aconteceu na França, em março deste ano, onde participou da competição oficial de curtas-metragens. Sua premiére na América do Norte vai acontecer na 32ª edição do Hot Docs Canadian International Documentary Festival, em Toronto, no Canadá, onde será exibido nos dias 26 e 28 de abril.
A serenidade da frase de Flávio traduz como o casal decidiu viver a perda do filho tão esperado, ainda durante a gestação. Para os dois, lidar com a ausência do bebê passava por reforçar sua existência. Daniella diz que, como a perda gestacional ainda é muito tratada como tabu, as mulheres são impedidas de viver o luto pelo filho que partiu. “É como se ele nunca tivesse existido”.
Para preservar a memória de Nilo, o casal convidou a fotógrafa Fe Sophia, especialista em partos, para registrar em vídeo a chegada-despedida do bebê. Mas a ideia era expandir o projeto. O material foi entregue à equipe comandada pela diretora Isadora Carneiro, junto com um farto acervo íntimo que reúne, entre outras coisas, com áudios das conversas com a parteira e boletins médicos.
O projeto foi aprovado no edital do PROAC, em 2023, e o resultado é “Nilo”, curta-metragem documental cuja abordagem poética pretende criar “um espaço de reflexão sobre o luto”, como explica a cineasta.
Para fazer esse retrato da convivência com o vazio, a narrativa foge do convencional, combinando as cenas do parto com imagens captadas especialmente para o filme, que mostram o casal em sua relação com a espiritualidade e a natureza, além de registrar performances artísticas onde Daniella afirma que decidiu “transformar a dor em poesia”. O cuidadoso trabalho sonoro ressalta os sons dessa rotina, enquanto a música busca uma conexão com o imaterial.
“Nilo” foi exibido no 37º Cinélatino - Encontres de Toulouse, festival que aconteceu na França, em março deste ano, onde participou da competição oficial de curtas-metragens. Sua premiére na América do Norte vai acontecer na 32ª edição do Hot Docs Canadian International Documentary Festival, em Toronto, no Canadá, onde será exibido nos dias 26 e 28 de abril.
Sinopse
Durante o isolamento na pandemia, Daniella convive com lapsos de memória do parto despedida do seu único filho. Em busca de apoio, ela recorre aos áudios trocados com a parteira Gisele, enquanto estava grávida. Agora, ela vive uma rotina de ausência, preenchida pelo som das águas que a cercam. Através de manifestações artísticas, como da palhaça “Sous-titre” e da composição musical, Dani e seu companheiro Flávio constroem uma conexão com esse filho que tem nome de rio.
Durante o isolamento na pandemia, Daniella convive com lapsos de memória do parto despedida do seu único filho. Em busca de apoio, ela recorre aos áudios trocados com a parteira Gisele, enquanto estava grávida. Agora, ela vive uma rotina de ausência, preenchida pelo som das águas que a cercam. Através de manifestações artísticas, como da palhaça “Sous-titre” e da composição musical, Dani e seu companheiro Flávio constroem uma conexão com esse filho que tem nome de rio.
Imagens para divulgação fornecidas por assessorias ou retiradas da internet
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