(Um filme sobre um assalto a banco... mas sem tiros e explosões)
By Jeff Farias
Dirigido por Martin Duplaquet, Fantasma se passa no Chile de 2006, um país imerso em uma febre capitalista. O protagonista é um ex-bancário que, após perder tudo no sistema financeiro, decide recorrer ao crime. Ele monta a gangue de assaltos a bancos mais notória da história, roubando 20 agências em seis anos – e o mais impressionante: sem violência, apenas aproveitando seu conhecimento das falhas do sistema. Longa foi exibido ano passado na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e estreia nos cinemas no dia 12 de setembro.
Sinopse oficial:
NO longa é uma co-produção entre Brasil, Argentina e Chile, e começa bem, entregando algumas cenas engraçadas nas recriações dos assaltos. Sinceramente, o filme poderia ter seguido pelo caminho da comédia, explorando mais os roubos em diversas circunstâncias. Infelizmente, perde a graça ao longo da trama.
Willy Semler, que interpreta o protagonista, se esforça para dar carisma ao personagem, mas o roteiro acaba tirando o brilho com piadas e situações forçadas, especialmente com alguns dos outros personagens. Um deles, aliás, é tão exagerado que parece ter saído de um programa humorístico.
E por falar em exagero, o filme tem uma das piores cenas de sexo que já vi. Além de forçada, tenta ser engraçada com uma piada completamente sem noção.
O roteiro também se perde ao tentar explicar algo que, no fim, não explica nada, deixando várias pontas soltas. Em certos momentos, parece que a polícia chilena é mostrada como completamente incompetente, o que torna algumas partes meio inverossímeis.
Willy Semler, que interpreta o protagonista, se esforça para dar carisma ao personagem, mas o roteiro acaba tirando o brilho com piadas e situações forçadas, especialmente com alguns dos outros personagens. Um deles, aliás, é tão exagerado que parece ter saído de um programa humorístico.
E por falar em exagero, o filme tem uma das piores cenas de sexo que já vi. Além de forçada, tenta ser engraçada com uma piada completamente sem noção.
O roteiro também se perde ao tentar explicar algo que, no fim, não explica nada, deixando várias pontas soltas. Em certos momentos, parece que a polícia chilena é mostrada como completamente incompetente, o que torna algumas partes meio inverossímeis.
A montagem é boa, mas algumas cenas têm erros de continuidade, e lá para o final a câmera balança demais, o que pode incomodar. No entanto, a fotografia e os figurinos são interessantes. Os disfarces usados pelos personagens durante os assaltos estão bem fiéis à realidade da época, o que é um ponto positivo. Fantasma é uma história sobre um assalto que que realmente aconteceu, desenvolve tudo de forma muito falha
José H., é o ladrão de banco mais bem-sucedido e famoso da história do Chile. Ele conseguiu roubar 20 filiais durante seis anos sem deixar vestígios. Por ter sido bancário, sabia encontrar pequenas falhas no sistema que o tornava vulnerável e aproveitou-se delas com engenho, sem recorrer à violência. Quando as autoridades finalmente conseguiram prendê-lo, doze meses depois, ele realizou a fuga mais espetacular que se poderia imaginar. Direção: Martín Duplaquet. Estreia nos cinemas brasileiros, 12 de setembro pela Elo Studios.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com
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