(Uma brisa que não refresca uma franquia desgastada)
By Alan David
Jogos Mortais é uma franquia que começou lá em 2004 com um grande apreço do público, misturando o gore agoniante do terror com uma história interessante, fora que criou um novo ícone do gênero, o temível ‘Jigsaw’ e sua frase ‘vamos jogar’. Isso foi avançando no ano seguinte em Jogos Mortais 2, depois no terceiro meio que encerrou a jornada do próprio vilão mór, mas não terminou a saga, foram mais seis produções antes dessa atual, onde um foi pior que o outro, onde a marca Jogos Mortais foi tentando de alguma forma manter o legado do protagonista e seus jogos torturantes, e depois de nada dar certo... ao invés de um reboot, ou pensar um pouco mais... trouxeram Tobin Bell e seu Jigsaw para uma trama que acontece entre o primeiro e segundo filme, dando uma nova perspectiva ao personagem, o humanizando mais (dentro do possível) e validando seus atos em si e que nesse décimo longa da franquia, poderia mais ser chamado de Vinganças Mortais... do que Jogos Mortais.
Sinopse oficial:
Roteiro básico... Jigsaw como todos que conhecem a franquia sabem que ele tem um tumor no cérebro, aqui ele vira alvo de pessoas que se aproveitam desse desespero dele, só que essa gente teve o azar de mexer com um serial killer perigosíssimo, nisso ele sai em busca de vingança usando o que ele sabe muito bem que é torturar pessoas com a justificativa de terem uma escolha para escapar e provar que todos tem uma nova chance... como se você cortar um braço, perna, arrancar olho e outras atrocidades são a redenção, nisso o personagem entrega bem sua perversidade. Depois acontecem algumas mortes, gore e reviravoltas que não enganam nem uma criança... e com um final somado a cena pós-créditos que só funciona para os conhecedores de Jogos Mortais. Nada demais foi apresentado que não seja comprovar que não tem mais de onde tirar algo da franquia, e mesmo voltando a história, tudo ficou muito sem sentido... uma falta de criatividade tremenda, deixando até sem graça as próprias mortes... nesta narrativa de oferecer essa nova visão do vilão, algo que vimos em Homem nas Trevas 2... onde lá não funcionou, aqui também deixa muito a desejar em vários aspectos.
Nada de bom acontece então? Nem tanto, a atuação do Tobin Bell dentro da força do personagem Jigsaw é boa, ele ainda prende sua atenção para como as pessoas podem morrer ou não... dentro dos jogos doentios do Jigsaw. De resto, mais do mesmo, enjoativo e não chega perto do que foi a franquia no começo dela... Ah, é melhor dos que os últimos? Claro que sim, mas do quarto até o nono, não é parâmetro nenhum, apesar de não achar o Espiral (nono) tão ruim assim. Jogos Mortais X não é nem de perto um sopro que vai revitalizar a franquia, pois deu o atestado que precisa parar ou de um reboot totalmente diferente do que vimos, quem sabe não matando o protagonista com poucos longas se você pretende manter a franquia por décadas, onde mesmo o apresentado agora ser uma brisa perto do que estávamos tendo nos últimos anos... está na hora do Jigsaw se aposentar de vez e não oferecer seus jogos para mais ninguém.
Com direção de Kevin Greutert, o décimo capítulo da franquia se destaca como um dos mais perturbadores da saga e explora o jogo de uma forma mais pessoal para Jigsaw. Ambientado entre os eventos do primeiro e segundo longa, John Kramer - doente e desesperado - viaja para o México em busca de um procedimento experimental e uma cura milagrosa para seu câncer – apenas para descobrir que toda a operação é na verdade um golpe para fraudar os mais vulneráveis. Armado com um novo propósito, o infame serial killer retorna ao seu trabalho e vira o jogo com seu jeito visceral característico e usa de armadilhas tortuosas, dementes e engenhosas. Estreia oficial em 28 de agosto de 2023 nos cinemas brasileiros pela Paris Filmes.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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