quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Ithaka: A Luta de Assange estreia amanhã (31/08) nos cinemas

(Dirigido pelo inglês Ben Lawrence, o filme destaca a figura de John Shipton, ativista e pai de Julio Assange atualmente em viagem ao Brasil)


Ativista e pai de Julian Assange, John Shipton está no Brasil para promover o filme Ithaka: A Luta de Assange, dirigido por Ben Lawrence. Já tendo passado por Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, John hoje está em Recife, assim encerrando a sua agenda de presenças em exibições especiais do documentário e diálogo com a imprensa e personalidades.

Com distribuição da Pandora Filmes, Ithaka: A Luta de Assange será lançado comercialmente nesta quinta-feira nas seguintes praças: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Niterói, Porto Alegre, Recife e Salvador. A classificação indicativa é de 12 anos.

A narrativa tem ao centro o ativista australiano Julian Assange, o preso político mais famoso da atualidade, cuja condenação nos EUA coloca em xeque a liberdade de imprensa no mundo todo. O documentário acompanha a luta de seu pai, John Shipton, na tentativa de salvar seu filho.

Nascido na Austrália, Assange fundou o Wikileaks, em 2006, que, em 2010, divulgou, entre outros, documentos secretos do Exército Americano sobre a Guerra do Afeganistão. Desde então, o ativista, preso em 2019, quando morava no Equador, após pedir asilo político no país, está na prisão de segurança máxima de Belmarsh, na Inglaterra, enquanto, até hoje, os EUA seguem em busca da extradição.

A ideia do filme partiu do meio-irmão de Julian, o produtor Gabriel Shipton, que procurou Lawrence com a proposta do filme. “O conceito do documentário era acompanhar o pai deles pelo mundo enquanto fazia campanha pela liberdade de Julian. Gabriel visitou Julian pela primeira vez na prisão de Belmarsh em 2019 e ficou tão impressionado com a terrível condição em que Julian se encontrava que decidiu começar o processo de contar sua história como um documentário. Então, quando cheguei no filme, no final de 2020, eles já haviam começado a filmar seis meses antes.”

Foi o próprio Gabriel, que divide os créditos de produção com Adrian Devant, irmão da esposa da Assange, Stella Devant, que convenceu a família a se abrir diante das câmeras e contar sua história e a de Assange. “Com o apoio dele, pudemos nos aproximar dos familiares, em especial de John. Também creio que a maneira observacional pela qual construímos o filme ajudou na atmosfera de confiança e produziu um ambiente no qual pudemos filmar reuniões familiares e momentos íntimos”, disse o cineasta em entrevista.

O documentarista aponta que, para ele, a ideia essencial do filme era apresentar John como uma figura muito humana em meio ao caos que sua vida se transformou com a prisão de Assange. Há momentos, por exemplo, em que o pai do ativista opta por não responder perguntas, algo que Lawrence não vê exatamente como um problema.

“Essa opção é tão reveladora quanto uma resposta detalhada e prolixa. O importante é que essas perguntas foram feitas. Em alguns aspectos, as perguntas que John não respondeu e os sentimentos por trás delas seriam diminuídos por palavras. Essas questões de conexão familiar - são questões complexas e profundas. Então, como começamos a realmente expressá-los plenamente? Acho que foi importante ver John se irritar com minhas perguntas. Foi um processo difícil, mas é importante dizer que muitas vezes ele acabava de chegar em casa depois de uma dúzia ou mais de entrevistas e só via seu filho à distância do outro lado do tribunal.”

Lawrence, por fim, aponta que Assange pagou um alto preço por seu trabalho. “Nesse tempo em que acompanho de perto sua história, percebi um aumento acentuado no apoio a ele e ao seu trabalho, o que é encorajador. Eu realmente não acho que haja qualquer pessoa de renome que acredite que sua acusação deva continuar. Todos os principais jornais globais pediram sua libertação. Um número alto de líderes mundiais também. Milhões de pessoas em todo o mundo estão pedindo ativamente por sua libertação e todos os principais grupos globais de direitos humanos e imprensa livre estão pedindo o fim de seu processo.”

Ithaka: A Luta de Assange tem recebido excelente acolhida por onde passa. Peter Bradshaw, do The Guardian, diz que o longa “é de partir o coração”, e a crítica australiana Margaret Pomeranz classifica o filme como “uma obra valiosa e importante, e completamente fascinante”.


Sinopse 
A batalha pela liberdade de Julian Assange vista por uma dimensão pessoal no retrato de um pai lutando para salvar seu filho.

Imagens para divulgação fornecidas por assessorias ou retiradas da internet 
  ____________________________________________________________________
 Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com




Comentários via Facebook

0 Comments:

Postar um comentário

Publicidade

ParsaGeeks

© ParsaGeeks - Desbravando Filmes e Séries – Nossos Brindes de Cinema (NBC) Grupo ParsaGeeks