quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Crítica Cinema | Nada É Por Acaso

(Não tem o funcionamento para as telonas)


Marina (Giovanna Lancellotti) volta de uma viagem com cinco milhões de reais em sua conta. Agora, ela só quer seguir em frente sem olhar para trás e encarar o que fez. Contudo, os encontros constantes entre Marina, Maria Eugênia (Mika Guluzian), Henrique (Tiago Luz) e o filho do casal, não podem ser apenas uma coincidência. As duas mulheres vão descobrir que estão unidas por laços de amor e amizade que remontam para além dessa vida. Elenco ainda conta com Fernando Alves Pinto, Camille Bonenfant, Rafael Cardoso, Raquel Rizzo, entre outros. Direção de Márcio Trigo. Produção Tomislav Blazic e Saulo Moretzsohn, com distribuição da Imagem Filmes. Estreia nos cinemas brasileiros em 17 de novembro de 2022. Para trailer, clique aqui.

Nada É Por Acaso


Todos já tivemos aquela impressão ao ler um livro, aquela de que "ficaria perfeito se fosse para o cinema" assim como algumas adaptações que já foram para as telas de cinema ou streaming e pensamos... por que não deixou só no livro? O filme te deixa em boa parte do tempo com a opinião dividida em qual desses pensamentos seria o mais sensato para a trama adaptada. E não dizendo que o cenário, a fotografia são ruins, não, aliás é uma das poucas coisas que salva o filme, mal adaptado? Também não se dá para levar em consideração… porém a cada cena assistida você se questiona se aquilo deveria mesmo estar ali, talvez seja os atores que não convencem muito em suas atuações e boa parte do tempo falta a química básica entre eles, isso faz com que o filme não avance, ou trazer um momento sequer de certeza de que a obra que foi este grande livro está sendo mostrada da forma correta.


Para você que ainda não o leu, talvez após a sessão você desperte curiosidade sobre, pois tudo ali, muito por sua história, chama atenção em momentos específicos e te deixa com aquela pulga atrás da orelha de "Mais como é o livro?" o que é bom? Porém para quem já o leu, muito provavelmente não sentirá a magia e não sentiu aquela conexão forte com os personagens, tendo a sensação de que aquilo saiu da página.


No geral, o filme passa boa parte do tempo tentando convencer se é ou não fiel a obra original, se ele passa longe a ponto de ser esquecível, ou se vai usando dos elementos para instigar uma curiosidade em quem nunca leu e levar a pessoa até o livro. Com atuações sem a fórmula básica da química entre os atores com seus próprios personagens e individualmente também não se supera. O filme fica desgostoso de se ver para quem conhece as páginas do livro. Nada é Por Acaso não tem um bom funcionamento para as telas e é do tipo que falamos, deveria ter ficado só no livro.  

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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