quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Crítica Cinema | Moonfall: Ameaça Lunar

(Até a lua está caindo)


Neste filme-catástrofe, a ameaça à humanidade vem da Lua. Uma força misteriosa tira o satélite natural de sua órbita e o coloca em rota de colisão com a Terra. A ex-astronauta da NASA Jo Fowler (Halle Berry) está convencida de que tem a resposta para salvar o planeta, mas somente um colega do passado, o astronauta Brian Harper (Patrick Wilson), e o teorista K.C. Houseman (John Bradley) acreditam nela. Correndo contra o tempo para salvar o planeta, o trio embarca em uma missão espacial e descobre que a Lua não é o que parece! Elenco ainda conta com Michael Peña, Donald Sutherland, Charlie Plummer, Wenwen Yu, Eme Ikwuakor, Carolina Bartczak, Ava Weiss, entre outros. Direção de Roland Emmerich. Distribuição nacional da Diamond Films do Brasil. Estreia nos cinemas brasileiros em 03 de fevereiro de 2022. Para o trailer, clique aqui.

Moonfall: Ameaça Lunar (Moonfall)


Temos aqui mais um filme de catástrofe, no caso a lua está caindo na Terra, mostrando o que pode acontecer ao nosso planeta se esse tipo de coisa acontecesse de verdade, aliás, não sou físico, então não tenho como afirmar se os números, estimativas e cálculos de colisão dentro da história são reais mesmo ou faz parte do entretenimento, porque tem soluções ali bem ex-machina. A questão é que se um terço das coisas que inventam para esses tipos de produções acontecesse mesmo na vida real, a humanidade estava extinta faz tempo. A missão de Moonfall é tentar mostrar algo diferente ou pelo menos a mais do que outrora longas do mesmo estilo fizeram... Diretor para isso tem, já que Roland Emmerich tem experiência no assunto, ele é responsável por um dos maiores ou senão, o maior longa do gênero... Independence Day, tudo bem que ele perdeu a mão feia na sequência de 2016, mas tem méritos demais pelo primeiro. Além disso, Um Dia Depois de Amanhã, 10.000 A.C, Godzilla de 98 e episódios da série Stargate estão no seu currículo. A trama é descobrir o porquê de a lua estar saindo de orbita para que eles possam ir lá resolver o problema, tudo capitaneado pela personagem da Hally Berry, com o protagonismo do Patrick Wilson, e ainda John Bradley completando o trio principal. Claro que nesse tipo de trama, enquanto o mundo está acabando, temos um monte de interações com personagens que você não liga, sempre tem aqueles problemas familiares que precisam ser resolvidos e dar um tom de drama em meio ao caos. Aqui temos problemas com o filho do Patrick, fora a ex-mulher com novo marido (Michael Penã) e suas filhas com ele, claro que a Hally também tem seus perrengues com ex-marido militar e manter seu filhinho seguro no meio dessa zona, finalizando com Bradley e sua mãe que tem Alzheimer. Tem uns caras também que atrapalham a vida do núcleo que fica em terra quando os heróis estão tentando reverter as coisas no espaço, aquelas situações de sempre que estamos acostumado em produções assim.


A narrativa é meio truncada, tem hora que você gosta, tem hora não... De inicio parece interessante, no segundo ato fica morno e quando chega na parte do embate decisivo, fica bom, porque ai entra os efeitos especiais... Esses primam pela excelência, o ideal é assistir na maior tela de cinema possível. Nada deixa a desejar nesse quesito, são bem caprichados, vistosos e nos apresenta o melhor que a tecnologia pode fazer cinematograficamente falando nos dias atuais, os detalhes nas partes espaciais, da lua, até nas catástrofes e seus efeitos em terra são agradáveis de assistir. Sobre o principal acontecimento da trama, existe um fator extra que é dado pistas no começo, no meio fica claro e partindo para o ato final é necessário que o roteiro explique melhor, pois como o próprio trailer e sinopse oficial dizem... tem algo mais obscuro do que “uma simples” mudança de rota da Lua. Até ai tudo bem, pois durante todo o andamento narrativo ele deixa claro que tem algo a mais, só que na hora que explica para valer, é bem megalomaníaco passando do ponto, podia ser mais pés no chão, até porque não fica tão didático, para filmes assim, não precisa reinventar a roda, vai na boa que consegue se dar a entender. Dentro de suas maluquices... a história termina como esperado, exceção a sua cena final, não sei se vai dar em algo isso, vai depender do sucesso do longa. Sobre o elenco... Halle Barry mostrou química zero com todo mundo em cena, suas atuações caíram muito de vários anos para cá. Patrick Wilson eu gostei, foi bem e mostrou uma dobradinha interessante com John Bradley, esse que de propósito ou não, lembrou muito seu personagem Sam em Game of Thrones. Dos outros, ninguém que valha a pena mencionar, já que são aquelas coisas de sempre com dramalhões para fazer histórias assim mais encorpadas, para não ter duas horas de destruição e cenas grandiosas, precisaria de muito dinheiro para algo nesse estilo. Moonfall – Ameaça Lunar vistosamente impressionante, mas não sai do estigma de mais um filme de catástrofes. O andamento narrativo oscila e seu ato final pode ser considerado ousado ou amalucado, vai de quem interpretar assistindo. No geral, passa o tempo, sem grandes lembranças depois.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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