quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Crítica Cinema | King Richard: Criando Campeãs

(Joias raras)


Motivado por uma visão clara do futuro de suas filhas, empregando métodos próprios e nada convencionais de treinamento, Richard (Will Smith) tem um plano detalhado para levar Venus (Saniyya Sidney) e Serena Williams (Demi Singleton), das ruas de Compton, na Califórnia, para as quadras de todo o mundo, como lendas vivas do tênis. Profundamente comovente, o filme retrata a importância da família, da perseverança e da fé inabalável como instrumentos para alcançar o impossível e transformar o mundo. Elenco ainda conta com Aunjanue Ellis, Jon Bernthal, Tony Goldwyn, entre outros. Direção de Reinaldo Marcus Green. Distribuição nacional da Warner Bros. Pictures. Estreia nos cinemas brasileiros em 02 de dezembro de 2021. Para o trailer, clique aqui.

King Richard: Criando Campeãs (King Richard)


Que as irmãs Williams são duas lendas do tênis feminino, não tem discussão. Mesmo não acompanhando esse esporte, exceção um pouco na época do Gustavo Kirsten... Não tem como ignorar o talento e títulos das duas. Levando essa história para as telonas, com a liderança de alguém como Will Smith no projeto... A trama foca no pai, de como ele lápida aquelas duas joias raras para o sucesso. Basicamente não se tem grandes impactos, pois o cara já teve a sorte de ser pai de estrelas ascendentes. O roteiro tenta um draminha ali ou aqui... justificando o zelo excessivo em relação as meninas, o quanto ele quer dar uma vida confortável para sua família, mas tudo roda no básico, por mais que tente um ou outra situação mais dura.


A metodologia do protagonista é mais de um protetor e um educador, do que qualquer outra coisa. É assim o filme todo, ele confiante demais em suas filhas, só que freando suas empolgações... para solta-las para o tênis profissional no momento certo (No caso o longa aborda mais a jornada da Venus) e seguindo até uma partida final da menina, para dar também um grande ápice final, já que é tudo muito bonitinho e cotidiano em vários momentos. É uma história bem ambientada, tem bons momentos em trilhas sonoras e a caracterização do Richard em toda atuação do Will Smith é bem caricata, mas ao final da história temos os personagens reais sendo mostrados nos créditos, e fica visível que ele copiou corretamente o estilo do pai Williams. As meninas Saniyya Sidney (Venus) e Demi Singleton (Serena) esbanjam simpatia, assim como as outras garotas que fazem as filhas do protagonista. Do restante do elenco, destaque para John Berthal, como seu Rick Macci, do qual, temos uma vertente mais animada e carismática do que o ator está acostumado a interpretar. Tudo bem dirigido, pois roda na motivação sem grandes dramas que chamem a atenção. King Richard é uma história de lapidação de diamantes do tênis, e que ao longo do que nos é mostrado, não foge muito do otimismo e ascensão de duas atletas ícones do esporte mundial.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB
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