(Mantendo a qualidade da série)
Imagens Internet e Universal Pictures/Divulgação
Sinopse: Longa adaptado da premiadíssima série da TV homônima. Filme se passa após o encerramento do seriado, preservando o glamour e a identidade da história ambientada no início do século XX, no interior da Inglaterra. No elenco estão as estrelas da série, como Hugh Bonneville, Elizabeth McGovern, Michelle Dockery e Maggie Smith. Todos tem seus dias mudados com a notícia que Downton Abbey receberá a realeza da Inglaterra em seus aposentos. Elenco ainda conta com Imelda Staunton, Jim Carter, Allen Leech, entre outros. Direção de Michael Engler, com roteiro de Julian Fellowes. Distribuição nacional da Universal Pictures. Estreia em 24 de outubro de 2019.
Downton Abbey
O longa é a continuação da série que ficou no ar por seis temporadas, totalizando cinquenta e dois episódios. Toda atmosfera inglesa de época e por acontecer em tempos marcados na história como o pós naufrágio do Titanic e a Primeira Guerra Mundial, além do desenvolvimento dos personagens em situações e diálogos... chamaram a atenção do público e das premiações da categoria. Agora quase quatro anos após o encerramento da série, a ideia de uma nova incursão no hotel, ainda mais trazendo o elenco original... aqueceu o coração dos fãs, mas com a missão de fazer quem nunca viu Downton Abbey conseguir também curtir a franquia nas telonas...
A primeira vista, quando se trata de uma produção de época, onde falas e figurinos são mais formais, sempre deixam pé atrás de quem gosta das coisas mais dinâmicas e de fácil entendimento. Aqui nesse filme, temos uma narrativa a mais agitada que poderia passar, assim como situações e piadas inteligentes muito bem elaboradas, com aquele teor sarcástico que entra no tempo certo; nessa linha dificilmente temos diálogos perdidos, muito em função de o roteiro exigir que as coisas ande e não fique situações muito internas que só as pessoas que viram a série entenderia. Claro que um longa tem que se fazer valer por si, mas quando ele continua um seriado de uma longitude de seis temporadas, muitos personagens tem suas subtramas para que os fãs também tenham seu fan-service. A narrativa é bem simples... Os reis da Inglaterra vão se hospedar lá, claro que a tensão do hotel fica grande, pois você esta recebendo a realeza, coisa que aumenta quando eles são surpreendidos pela intromissão dos funcionários reais que se impõe a fazer o trabalho que era do pessoal de Downton Abbey. Isso gera situações e algumas discussões de status social e também de onde tiramos muito do humor da história. Do outro lado temos o núcleo da família Crawley que tem seus momentos. Em ambos núcleos o roteiro tenta emplacar algumas situações, muitas ainda provenientes da franquia na série (Preconceito em vários níveis, rebeldia política, entre outras situações), umas funcionam e outras não (Os arcos dos Crawley), mas graças a atuação pontual, carismática e de humor ácido funcional da personagem de Maggie Smith, as coisas ficam mais interessantes. Assim, vai seguindo nesse vai e vem de pequenas tramas, até finalizar dentro do esperado.
A primeira vista, quando se trata de uma produção de época, onde falas e figurinos são mais formais, sempre deixam pé atrás de quem gosta das coisas mais dinâmicas e de fácil entendimento. Aqui nesse filme, temos uma narrativa a mais agitada que poderia passar, assim como situações e piadas inteligentes muito bem elaboradas, com aquele teor sarcástico que entra no tempo certo; nessa linha dificilmente temos diálogos perdidos, muito em função de o roteiro exigir que as coisas ande e não fique situações muito internas que só as pessoas que viram a série entenderia. Claro que um longa tem que se fazer valer por si, mas quando ele continua um seriado de uma longitude de seis temporadas, muitos personagens tem suas subtramas para que os fãs também tenham seu fan-service. A narrativa é bem simples... Os reis da Inglaterra vão se hospedar lá, claro que a tensão do hotel fica grande, pois você esta recebendo a realeza, coisa que aumenta quando eles são surpreendidos pela intromissão dos funcionários reais que se impõe a fazer o trabalho que era do pessoal de Downton Abbey. Isso gera situações e algumas discussões de status social e também de onde tiramos muito do humor da história. Do outro lado temos o núcleo da família Crawley que tem seus momentos. Em ambos núcleos o roteiro tenta emplacar algumas situações, muitas ainda provenientes da franquia na série (Preconceito em vários níveis, rebeldia política, entre outras situações), umas funcionam e outras não (Os arcos dos Crawley), mas graças a atuação pontual, carismática e de humor ácido funcional da personagem de Maggie Smith, as coisas ficam mais interessantes. Assim, vai seguindo nesse vai e vem de pequenas tramas, até finalizar dentro do esperado.
A parte visual com toda direção de arte, figurino e fotografia, mesmo que muito interno, consegue transparecer bem a qualidade, inclusive do que foi a série. Por ter muitas subtramas; em alguns momentos fica um excesso de informações com muita gente para lembrar, principalmente dos que não acompanharam o seriado... então a edição tenta ser a mais fluente possível, só que tem horas que se perde um pouco. Sobre o elenco, como tem muita gente... vou falar dos que mais se destacam... Maggie Smith já mencionada, ela é a alma do filme, precisa muito da atriz para que o núcleo dos Crawley funcione. Indo para o núcleo funcionários... Todos tem seu espaço, mas pelo excesso de gente, ninguém se sobressai muito, talvez Jim Carter, que não tem uma subtrama tão explicita, mas seu personagem transita bem nesse choque do seu pessoal com os funcionários da realeza. Downton Abbey - O Filme é muito para os fãs; quem acompanhou a série vai se sentir bem homenageado, principalmente pela reunião da equipe que fez a franquia ser tão premiada. Ainda assim, consegue até que bem entregar uma boa narrativa para quem está assistindo pela primeira vez a franquia agora nos cinemas, muito em função do seu requinte misturado com um humor rápido e bons diálogos.
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