(Uma aventura introdutória em pró de um outro filme)
Sinopse: No planeta Kree, Carol Danvers (Brie Larson, O Quarto de Jack) treina para ser uma militar e lutar contra os Skrulls (Raça alienígena inimiga dos Krees) e sofre com problemas para se lembrar da sua origem. Após uma emboscada, ela é capturada e vai parar acidentalmente na Terra aonde encontra com Nick Fury (Samuel L. Jackson, Os Oito Odiados) e a S.H.I.E.L.D. Agora Danvers vai recobrando sua memória ao mesmo tempo em que precisa impedir os Skrulls liderados por Talos (Ben Mendelsohn, Rogue One: Uma História Star Wars) dominem o planeta, mas o poder deles de se transformar em qualquer pessoa, coloca em xeque em quem se pode confiar. A nova produção da Marvel Studios ainda conta no elenco com Jude Law (Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald), Clark Gregg (Agentes da S.H.I.E.L.D), Annette Bening (Beleza Americana), entre outros. Direção e Roteiro de Anna Boden e Ryan Fleck. Distribuição brasileira pela Disney/Buena Vista. Para mais curiosidades sobre o filme, clique aqui.
Capitã Marvel (Captain Marvel)
Lendo tudo que eu disse até agora fica parecendo que o filme é um desastre, a pior coisa que a Marvel Studios já fez... Não, nem perto disso. Vamos fazer uma comparação para entender o porque de tantas observações indo na contramão. Vislumbre assim... Vingadores: Guerra Infinita a expectativa era de uma consagração épica de dezoito filmes desde o Homem de Ferro (2008) e chegou na hora entregou o esperado e ainda com sobras. Capitã Marvel devido ao seu potencial cósmico, uma heroína poderosa que mostrasse a força feminina que cresceu muito nos cinemas pós Mulher-Maravilha e ainda a introdução real dos Skrulls e Krees... era esperado algo mais profundo e contudente... Só que na verdade a sensação foi de assistir Capitão América: O Primeiro Vingador (2011) e Thor (2011), que são introdutórios, apenas preparando para Vingadores (2012), aqui é tudo sem grandes consequências e fechado em uma simples ponte para Vingadores: Ultimato. A promessa de algo épico do primeiro filme de uma heroína solo da Marvel Studios ficou resumido a ser prelúdio do próximo longa do MCU que chega em menos de dois meses aos cinemas. Outra coisa, agora relacionando a Han Solo: Uma História Star Wars (2018) não tem como explicar melhor (Mesmo não assistindo Han Solo, você vai entender), durante a trama está cheio de respostas bobas a coisas que pareciam ser mais interessantes, mas em Capitã Marvel fica pior, pois são respostas a perguntas que queríamos saber, não como no derivado de Star Wars, que ninguém nunca se importou tanto pelo foi respondido por lá. Enfim... Não teve um momento de empolgar, a melhor coisa (pasmem, sqn) é a primeira cena pós-crédito que faz o link mais do que diretamente a Vingadores: Ultimato que foi a única hora que deu uma adrenalina momentânea, falando nisso, tem essa e mais outra cena, para quem assistiu Homem-Formiga e a Vespa, o conteúdo das duas é naquela pegada.
A direção de arte é boa, apesar que tem umas partes escuras que deixam uma fotografia não tão nítida, mas você compra que está em outro planeta e depois que está na Terra dos anos 90. Os efeitos nas partes de lutas corpo a corpo, cenas com naves, explosões e etc... tudo é bem feito, principalmente quando ela invoca energia e tal. Sobre o rejuvenescimento do Samuel L. Jackson e visual dos personagens em si... é nível MCU de qualidade, mas na hora de cenas dela voando, fica estranho, vai ter uma parte dela caindo muito mal feita e a batalha final você vê efeitos melhores em CG de games por aí... . Fechando a parte técnica, tem boa edição, não vi furos, até porque tudo muito normal e na parte de trilha sonora não chamou atenção e nem desagradou. Vamos as atuações... Brie Larson deixa a desejar, quando precisa ser séria ela entrega, mas falta carisma e simpatia para ser um personagem que agrade como super heroína, já tinha desconfiado dela em Kong: A Ilha da Caveira, parece que filme de aventura não é muito a praia dela. Samuel L. Jackson segura e salva o filme junto com o gatinho Goose, a dobradinha (Sim) entre os dois e qualquer um que eles interagem do elenco (Fora Larson) trazem uma simpatia e graça que falta muito na protagonista. Ben Mendelsohn foi melhor do que esperava, mesmo tendo uma mudança no rumo do seu personagem, foi bem. Agora o restante... Jude Law resumido a um personagem que prometia ser algo que não era e só serviu para fazer ceninhas de quem manda mais o homem ou a mulher nas partes dela com a Capitã (Nem entro no mérito de empoderamento, porque a falha na química entre os personagens prejudicou todo o resto envolvendo a subtrama deles), vai ter uma cena final entre os dois que é bem forçada e previsível, desperdiço de ator, assim como Annette Bening que está resumida a flashbacks rápidos e hologramas mentais. Restante do elenco... ou aparecem pouco ou não acrescentam muito a trama como se imaginava. Capitã Marvel se esperava algo épico que mudaria os rumos dos filmes da Marvel, mas na verdade entregou algo introdutório e apenas um prelúdio para justificar sua participação em Vingadores: Ultimato. Em um filme como um personagem cósmico e com um potencial de uma Capitã Marvel, as melhores coisas foram um cara que você já viu em inúmeros filmes da Marvel, um gato e uma cena pós crédito... então faltou algo aí. Como filme de aventura simples ficou bom, não é porque a expectativa esperada não foi entregue que seja ruim, mas lamento o desperdício no potencial de história que poderíamos ter em pró de um outro filme. Como podem vê apenas entrei no mérito do longa-metragem em si, nada de rivalidade Marvel e DC ou questionar porque é filme de protagonismo feminismo em filme baseado em quadrinhos, nunca vejo isso, apenas a produção como um todo, assistam e tirem também suas conclusões, tem coisas mais importantes para se brigar.
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