quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Cinema 495# As Herdeiras

As Herdeiras (Las Herederas)


Chela (Ana Brun) e Chiquita (Margarita Iraún) um casal já chegando na terceira idade que tinham uma vida de posses, mas devido a falência, as duas começam a vender seus bens  para não passarem dificuldades financeiras, para piorar, Chiquita é presa devido a problemas fiscais, agora Chela vai ter que ir levando as coisas sem ela, em um lance do destino a senhora se torna motorista amadora de táxi para velhinhas e nisso aparecem novas oportunidades e pessoas que vão fazer com que ela repense a vida e se redescubra. Filme de produção paraguaia que vem levando indicações e prêmios em Festivais de filmes, com direção de Marcelo Martinessi e distribuição nacional da Imovision, As Herdeiras é o retrato do antigo rico e da atual dificuldade das pessoas, além de novas oportunidades para mudar.


Uma história que toca mais na parte humana de querer mudar, aonde o roteiro entrega em Chela uma pessoa toda introspectiva que vai de forma gradual mudando seu estilo de vida que ela demora a perceber que não era a ideal, nisso Ana Brun entrega muito bem, até porque de inicio sua personagem é passada como a chata e submissa a de Chiquita, já essa, como a parte alegre e esperta do casal, logo de inicio praticamente despedimos do protagonismo da personagem de  Margarita Iraún devido a prisão, então fica tudo a cargo de Brun manter o longa sozinho e ela consegue, pois tira a personagem de uma situação desinteressante e a torna com uma boa empatia que você cria carinho por ela mesmo que não seja mudanças tão radicais, apenas pontuais. Aliás o filme tem uma temática lenta, tudo acontece de forma tranquila, com cortes de cenas em que Chela esta sempre aprendendo ou desanimando com alguém, pois toda história é em cima da sua visão daquela situação financeira ruim que elas chegaram, a trama consegue separar bem quando ela esta sozinha dentro das novidades que ela esta passando e quando ela vai visitar sua esposa na cadeia, o quanto muda sua expressão e mesmo de forma cadenciada você percebe que o que estava deixando a personagem triste não era só perder suas posses.


Fotografia bem suburbana, passa uma boa realidade, a casa da protagonista tem um bom design, troca de câmeras boas, os takes em Chela são constante e devido a boa atuação de Ana Brun consegue não ser chato ou cansativo, uma trilha que não cativa mas entrega o que se pede, personagens secundários tem alguns bem interessantes como da "jovem" interpretada por Ana Ivanova. Sobre o roteiro ele não deixa muito claro de onde vem a riqueza e como se perdeu tudo e para aonde esta indo o dinheiro dos bens vendidos, fica pessoal de cada um se isso é relevante ou não, no mais, passa bem sua mensagem, não é vistoso para o grande público, além do dinamismo passar longe, apesar de quando você percebe já simpatizou com a protagonista, bom filme.

(Filme nota 3,5/5)
Visto em Cabine no Cinemark Cid SP
by: Alan David
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