(Uma história importante que precisava ser contada)
Drama dirigido por Renée Nader Messora e João Salaviza e estrelado por membros da tribo Krahô como Ilda Pratpo Kraho e Francisco Hjino Kraho. O filme conta a trajetória desta tribo a partir de 1940, quando dois indiozinhos viram um boi adentrando seus territórios, um mau presságio: a tribo foi quase dizimada por fazendeiros que queriam as terras dos nativos.
Sinopse oficial:
Nos dias atuais os nativos tentam manter sua cultura, sua língua, seus rituais, seus cantos e suas terras. Vigiam a entrada da reserva para impedir os homens brancos de caçar ou levar animais, tipo a arara. Muitos indígenas da tribo Krahô e de outras tribos vão até Brasília reivindicar o que pertence a eles por direito com protestos pacíficos. Protestos sobre a ação das madereiras irregulares, dos que invadem suas terras para roubar animais para vendê-los depois, do não cumprimento de tratados, da falta de respeito em geral. Mesmo a FUNAI ajudando e os representando, esses problemas parecem impossíveis de resolver, talvez pouca gente para vistoriar ou falta de empenho das autoridades.
O longa é envolvente com seus rituais e suas pinturas, suas lendas, contadas pelos mais velhos aos mais novos, preservando suas tradições. Apesar de fazerem uso da modernidade como celular, moto, não perdem suas origens e são resistentes às mudanças, como o uso de colchão. Praticamente gravado na mata, o lugar é lindo, mostrando animais como o tamanduá, que brinca com eles como se fosse um cachorrinho.
A trilha sonora, além dos cantos, tem o som da mata também, harmoniza-se com as imagens. A Flor do Buriti é um retrato bonito, mas triste, de um povo que tenta sobreviver apesar das diversidades.
A trilha sonora, além dos cantos, tem o som da mata também, harmoniza-se com as imagens. A Flor do Buriti é um retrato bonito, mas triste, de um povo que tenta sobreviver apesar das diversidades.
Em 1940, duas crianças do povo indígena Krahô encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um violento massacre, perpetrado pelos fazendeiros da região. Em 1969, durante a Ditadura Militar, o Estado Brasileiro incita muitos dos sobreviventes a integrarem uma unidade militar. Hoje, diante de velhas e novas ameaças, os Krahô seguem caminhando sobre sua terra sangrada, reinventando diariamente as infinitas formas de resistência. Direção: João Salaviza, Renée Nader Messora. Estreia nos cinemas brasileiros, 04 de julho pela Embaúba Filmes.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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