segunda-feira, 20 de maio de 2024

Crítica Cinema | O Tarô da Morte

(As cartas estão na mesa, cuidado com o que elas te reservam)


Talvez esse enredo lhe pareça familiar: um grupo de jovens é colocado em uma fila imaginária e terão que lutar para que seus destinos não se cumpram, seja contra a morte, uma entidade, maldições de uma fita de vídeo ou até de um aplicativo de celular. Isso realmente nos lembra de alguns títulos, certo? O Tarô da Morte (Tarot, 2024), longa-metragem estadunidense de terror e comédia, distribuído pela Sony Pictures, estreia, oficialmente, nos cinemas brasileiros, a partir de 16 de maio de 2024, com classificação etária 14 anos e duração de 87 minutos, baseado no livro Horrorscope escrito por Nicholas Adams.

No filme, Harriet Slater interpreta Haley, que descobre um baralho de tarô antigo durante a festa de aniversário de Elise (Larsen Thompson), comemorada em um local isolado. Ao começar a prever o futuro de seus amigos, Paige (Avantika Vandanapu), Paxton (Jacob Batalon), Lucas (Wolfgang Novogratz), Madeline (Humberly González) e Grant (Adain Bradley), o que parece ser uma brincadeira inofensiva, logo se torna perigoso quando os destinos previstos começam a se tornar realidade. Para entender o que está acontecendo, Haley e seus amigos sobreviventes procuram a ajuda de uma mulher mais velha (Olwen Fouéré) que anteriormente já passou pelo mesmo evento, apesar de sempre ser desacreditada pelos jornais da época.

O longa, dirigido e roteirizado por Spenser Cohen e Anna Halberg, tem seus créditos de abertura aos 16 minutos e não no início como é costumeiramente realizado. Apesar de ter potencial para ser mais tenso e com tom mais sombrio, tanto classificação etária, quanto momentos cômicos, desmoronam tais pretensões.

O filme explora conceitos interessantes relacionados à astrologia e aos signos, mas falha em desenvolver adequadamente essa premissa. A personagem Haley, que tem uma habilidade natural para prever personalidades e destinos com cartas de tarô, é um ponto focal, mas o filme não esclarece a origem de seu fascínio pelas cartas.


Se o público se assustar, será pelo uso competente da trilha sonora, que cumpre seu papel, mesmo sendo bastante repetitiva em alguns momentos. A atuação mediana, na melhor das hipóteses, diminuiu ainda mais o impacto dos sustos.

Não são utilizados efeitos práticos e o CGI (efeitos especiais) corre solto. A frequência das mortes também fica ao bel prazer do roteiro, vez que, as duas primeiras vítimas morrem em dias diferentes, mas as demais vão sendo dizimadas em uma mesma noite. O filme é bastante superficial e não deixa muito espaço para uma continuação. Parece que os cineastas sabiam que isso seria o máximo que poderiam obter dessa premissa, considerando a qualidade do filme. O Tarô da Morte serve apenas para fins de entretenimento esquecível, pois, não é tão bom quanto poderia ser, mas também não é tão ruim quanto se previa, resultando em um terror que não atinge todo seu potencial.


Sinopse oficial: 
Quando um grupo de amigos irresponsavelmente viola a regra sagrada da leitura de tarô, a de nunca usar o deque de outra pessoa, eles libertam um mal inominável que estava preso nas cartas. Um por um, eles encaram seu destino e acabam em uma corrida contra a morte para escapar do futuro previsto para eles nas cartas. Direção: Anna Halberg e Spencer Cohen. Estreia nos cinemas brasileiros, 16 de maio pela Sony Pictures do Brasil.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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