terça-feira, 30 de abril de 2024

Com Helena Ignez e Ney Matogrosso, longa " A Alegria é a Prova dos Nove" ganha data de estreia nos cinemas

(Filme aborda a sexualidade e a liberdade femininas)


No mês de maio, quando completa 85 anos, a cineasta, roteirista e atriz Helena Ignez será homenageada pelo Cinema Reag Belas Artes onde ganhará uma sala com seu nome e uma Mostra especial com suas obras mais importantes. Aproveitando o mês de comemorações, Helena anuncia também a data de lançamento do filme A Alegria é a Prova dos Nove nos cinemas: dia 23 de maio em São Paulo (no REAG Belas Artes) e no Rio de Janeiro (no Estação Net Rio/Botafogo). A distribuição será da Mercúrio Produções e terá o apoio do produtor cultural Cavi Borges no Rio de Janeiro.

O longa fez sua première mundial na 26a Mostra de Cinema de Tiradentes; foi exibido na Alemanha no 40th Filmfest München; em Portugal, no Cinema Trindade, foi representante do Brasil no Festival de Munique, na sessão Independentes Internacionais (40th Filmfest München, Section: International Independents); além de ter ganhado o Prêmio Especial do Júri da Competição Internacional do FEMINA - Festival Internacional de Cinema Feminino 2023 e ter sido um dos destaques da seleção nacional da 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

No filme, Helena interpreta Jarda Ícone, artista, sexóloga e roqueira octogenária, como se define, enquanto Ney Matogrosso faz Lírio Terron, um defensor dos direitos humanos. Amigos e amantes de longa data, retomam, agora, as lembranças de uma viagem que fizeram, décadas atrás, no Marrocos Saariano, onde um fato marcante ficou em segredo por muitos anos.


“Um filme gerado após uma pandemia de isolamento total. Surgiu muito desse momento de reflexão. É também um filme memorial a partir de uma experiência incrível de desbunde. Uma ida de Londres ao Marrocos saariano, e lá acontece um fato desalentador para a personagem de Jarda, e teve de manter silêncio, e não pode falar sobre o assunto com esse grande amigo com quem volta a ter contato na maturidade.”

Na juventude, quando faz a viagem de Londres ao Marrocos, Jarda é interpretada por Djin Sganzerla. Helena Ignez conta que uma das inspirações para o filme foi o trabalho da sexóloga americana Betty Dodson, que morreu aos 91 anos, em 2020. A diretora explica que durante o isolamento pôde mergulhar na obra da intelectual, que é nominalmente citada no longa, e essa pesquisa serviu de base para a personagem Jarda Ícone e os temas abordados no filme. E, nesse sentido, a cineasta aponta que este é um filme sobre o Brasil de hoje.

Helena retoma sua parceira com seu amigo Ney Matogrosso. Juntos, já fizeram os filmes Luz Nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha, Ralé e o curta Poder dos Afetos.

“Foi maravilhoso voltar a trabalhar com Ney, é uma parceria orgânica. Possivelmente, nesse filme, ele está em um de seus melhores trabalhos como ator. Impressionante como ele está desarmado, aberto para o que vem no momento. Ele se tornou cada vez mais um ator consciente de seu trabalho como ator também, não apenas como cantor, mas também como intérprete dramático.”

O filme tem produção executiva assinada por Helena Ignez e Michele Matalon.

A ALEGRIA É A PROVA DOS NOVE é uma realização da Mercúrio Produções e estreia em 23 de maio nos cinemas.


Sinopse
A Alegria é a Prova dos Nove é um filme memorial, de amor, sobre a viagem realizada a Marrocos nos anos 70 por Jarda Ícone (Helena Ignez) artista, sexóloga e roqueira octogenária, como se define, e Lírio Terron (Ney Matogrosso) defensor dos direitos humanos. Na verdade, uma viagem que não acabou em suas vidas.

Jarda Ícone dá aulas presenciais e online sobre como as mulheres podem obter o seu próprio orgasmo. Com seu grupo de discípulas e amigas Ana Brasil, Sheyla Fernanda, Caroline Sylvie e Lakshmi desenvolve projetos feministas e artísticos autossustentáveis.

A Alegria é a Prova dos Nove é iconoclasta e político, mas nada politiqueiro no sentido tradicional. É uma ode aos movimentos underground e da contracultura, é um hino à liberdade e seu título é uma homenagem a Oswald de Andrade, um dos principais nomes do modernismo brasileiro.

Ficha Técnica:
Direção e Roteiro: Helena Ignez
Produção executiva: Helena Ignez e Michele Matalon
Elenco: Ney Matogrosso, Amjad Milhem, André Guerreiro Lopes, Arthur Alves dos Santos, Barbara Vida, Dan Nakagawa, Danielly O. M. M, Djin Sganzerla, Fernanda D'Umbra, Fransérgio Araújo, Guilherme Gagliardi, Guilherme Leme, Helena Ignez, Jesus Cubano, Judite Santos, Julia Katharine, Lea Arafah, Mário Bortolotto, Michele Matalon, Negro Leo, Nill Marcondes, Rafael Rudolf, Samuel Kavalerski, Thaís de Almeida Prado e Vera Valdez.
Direção de produção: Michele Matalon
Direção de fotografia: Toni Nogueira, Flora Dias, Mirrah da Silva, Matheus da Rocha Pereira e Lucas Eskinazi
Montagem: Sergio Gag
Edição de som e mixagem: Damião Lopes / mixado no estúdio Euforia
Som direto: Renato Garcia
Colorista: João Marcos de Almeida
Direção de arte: Fabio Delduque
Figurino: Sonia Ushiyama
Arte Gráfica: Gustavo Godoy
Seleção musical: Helena Ignez
Produção: Mercúrio Produções
Apoio: DGT Filmes, Filmes de Infiltração, Nomade Label e Near Foundation.
Prêmio e festivais:

• 40th Filmfest München, Alemanha 2023

• 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo 2023

• Cinema Trindade, CINEMA FORA DA LEI Ciclo de cinema Rogério Sganzerla & Helena Ignez, Portugal 2023

• FEMINA - Festival Internacional de Cinema Feminino 2023 - Prêmio Especial do Júri da Competição Internacional

• 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes, 2023

• 11ª edição da Mostra Tiradentes | SP, 2023

• 31° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade 2023

• 3ª edição do Festival Internacional de Mulheres no Cinema – FIM CINE, Abertura, Homenagem Helena Ignez 2023

• XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema, 2024

• 4ª edição do FESTIVAL MULHERES+


CINEMA REAG BELAS ARTES
Mostra Helena Ignez + Rogério Sganzerla


De 02 a 08 de maio, acontecerá a mostra “Helena Ignez + Rogério Sganzerla”, uma dupla homenagem a dois dos mais importantes artistas do cinema brasileiro. A iniciativa marca dois memoráveis acontecimentos: os 85 anos de vida dela, a serem completados no próximo 23 de maio, e os 20 anos do falecimento dele. Helena e Rogério iniciaram uma longa e bem-sucedida parceria artística a partir do clássico O Bandido da Luz Vermelha (1968), encontro esse que também resultou em um casamento que durou 35 anos, até a morte dele, em 2004. Juntos, eles realizaram outras obras icônicas do nosso cinema underground, como A Mulher de Todos (1969), Copacabana Mon Amour (1970) e Sem Essa Aranha (1970). Os quatro filmes citados estarão na programação da mostra ao lado de mais três títulos fundamentais na filmografia de Helena: A Grande Feira (1961), de Roberto Pires, um marco do Cinema Novo, primeiro longa-metragem com a atriz; Família do Barulho (1970), de Júlio Bressane; e Ralé (2015), dirigido pela própria Helena Ignez.

Imagens para divulgação fornecidas por assessorias ou retiradas da internet 
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 Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com

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