(A veracidade dos fatos em tela)
Texto: Caio Felipe
O Sequestro do Voo 375 é filme brasileiro que se propõe a resgatar uma história importante e esquecida da memória nacional, trazendo à tona o drama vivido durante o Plano Sarney em 1986. O enredo, baseado em fatos reais, gira em torno do sequestro de um voo da Vasp por um homem simples, Nonato, em meio às dificuldades econômicas e à crise que assolava o Brasil na época.
No entanto, o filme não está isento de críticas, especialmente no que diz respeito aos efeitos visuais. A tentativa de realizar acrobacias aéreas e manobras impensadas com um avião daquele tamanho, mesmo confirmadas pela própria fabricante Boeing, pareceu um desafio técnico que talvez não tenha sido totalmente bem-sucedido na tela. Alguns momentos carecem da sutileza visual que se espera em produções contemporâneas, e isso pode afetar a imersão do espectador.
Além disso, a comparação do sequestro com o 11 de setembro pode ser vista como uma tentativa ousada, mas arriscada, de conferir um status épico ao evento. O impacto emocional desse paralelo pode ser subjetivo e gerar diferentes reações entre o público. O Sequestro do Voo 375 é uma obra digna de nota, cumprindo seu papel ao trazer à luz uma parte esquecida da história brasileira. Excelentes atuações, uma boa direção de arte que remete aos anos 80 fazendo o espectador se sentir nessa década, apesar de algumas falhas nos efeitos visuais, a narrativa intrinsecamente emocionante e o compromisso com a veracidade dos fatos fazem do filme uma contribuição valiosa ao cinema nacional.
Sinopse:
Em 1988, o trabalhador Nonato (Jorge Paz) se rebela contra o presidente e as dificuldades de um país em crise e orquestra o sequestro de um voo comercial para um atentado ao Palácio do Planalto. Murilo (Danilo Grangheia), o piloto desse avião, se vê responsável pela vida de mais de 100 pessoas a bordo e mesmo com toda tensão criada pelo sequestrador dentro da aeronave, executa a manobra mais impressionante da sua carreira e muda a história da aviação. Baseado em uma história real. O longa é coproduzido pela Star Original Productions e distribuído pela Star Distribution – selos da Disney voltados para o cinema nacional. Estreia, 07 de dezembro nos cinemas. Direção de Marcus Baldini.
O filme destaca-se por sua corajosa abordagem de um evento que foi subestimado e praticamente esquecido. A trama busca iluminar os bastidores do governo durante o sequestro, lançando uma luz sobre personagens que desempenharam papéis cruciais nesse episódio pouco conhecido. A homenagem ao piloto, que desempenhou um papel heróico, adiciona uma camada emocional significativa à narrativa.
O diretor Marcus Baldini e a produtora Joana Henning merecem reconhecimento pela ousadia de realizar um tipo de filme inédito no Brasil, especialmente uma história de ação envolvendo um avião. O uso de técnicas circenses e recursos das indústrias do carnaval e da publicidade para criar soluções alternativas com menos recursos demonstra a criatividade da equipe diante dos desafios.
O diretor Marcus Baldini e a produtora Joana Henning merecem reconhecimento pela ousadia de realizar um tipo de filme inédito no Brasil, especialmente uma história de ação envolvendo um avião. O uso de técnicas circenses e recursos das indústrias do carnaval e da publicidade para criar soluções alternativas com menos recursos demonstra a criatividade da equipe diante dos desafios.
Além disso, a comparação do sequestro com o 11 de setembro pode ser vista como uma tentativa ousada, mas arriscada, de conferir um status épico ao evento. O impacto emocional desse paralelo pode ser subjetivo e gerar diferentes reações entre o público. O Sequestro do Voo 375 é uma obra digna de nota, cumprindo seu papel ao trazer à luz uma parte esquecida da história brasileira. Excelentes atuações, uma boa direção de arte que remete aos anos 80 fazendo o espectador se sentir nessa década, apesar de algumas falhas nos efeitos visuais, a narrativa intrinsecamente emocionante e o compromisso com a veracidade dos fatos fazem do filme uma contribuição valiosa ao cinema nacional.
Em 1988, o trabalhador Nonato (Jorge Paz) se rebela contra o presidente e as dificuldades de um país em crise e orquestra o sequestro de um voo comercial para um atentado ao Palácio do Planalto. Murilo (Danilo Grangheia), o piloto desse avião, se vê responsável pela vida de mais de 100 pessoas a bordo e mesmo com toda tensão criada pelo sequestrador dentro da aeronave, executa a manobra mais impressionante da sua carreira e muda a história da aviação. Baseado em uma história real. O longa é coproduzido pela Star Original Productions e distribuído pela Star Distribution – selos da Disney voltados para o cinema nacional. Estreia, 07 de dezembro nos cinemas. Direção de Marcus Baldini.
Imagens para divulgação fornecidas por assessorias ou retiradas da internet
____________________________________________________________________
Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com
0 Comments:
Postar um comentário