(Uma história pela metade)
By Alan David
Nascido em Gasconha, sul da França, D'Artagnan (François Civil) é deixado para morrer depois de tentar salvar uma jovem de ser sequestrada. Ao chegar em Paris, ele tenta por todos os meios encontrar seus agressores. Ele não sabe que sua busca o levará ao centro de uma guerra real em que o futuro da França está em jogo. Aliado à Athos (Vincent Cassel), Porthos (Pio Marmaï) e Aramis (Romain Duris), três mosqueteiros do Rei com uma temeridade perigosa, D’Artagnan enfrenta as maquinações sombrias do Cardeal de Richelieu (Eric Ruf),. mas é quando se apaixona perdidamente por Constance Bonacieux (Lyna Khoudri), a confidente da Rainha, que d'Artagnan se coloca verdadeiramente em perigo. É essa paixão que o leva ao rastro daquela que se torna sua inimiga mortal: Milady de Winter (Eva Green). Elenco ainda conta com Louis Garrel, Vicky Krieps, Jacob Fortune-Lloyd, Marc Barbé, entre outros. Direção de Martin Bourboulon. Distribuição da Paris Filmes. Estreia nos cinemas brasileiros em 20 de abril de 2023. Para trailer, clique aqui.
Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan ( Les trois mousquetaires: D'Artagnan)
A história de D´Artagnan, os três mosqueteiros, um por todos... e todos por um... é mais do que conhecido dos cinemas, livros e séries. Aqui temos uma forma mais cadenciada de contar a história, onde apenas a primeira parte dessa aventura foi apresentada, já que o filme não acaba, ficando clara a continuação, aqueles filmes parte 1 e 2 que já vimos outras vezes. A missão de recontar o que muitos já sabem... precisa ser criativa, nisso o roteiro tenta dar um ritmo diferente, tem alguma ação ali necessária para ser uma trama de época entre espadachins, mas também conta com os bastidores políticos, traição e um elemento mais sobrenatural, esse no caso da personagem Milady Winter de Eva Green. Por isso, em muitos momentos, você acha que aquela é a parte dois, pois começa meio com o carro andando e muitas conversas e situações não parecem ser criadas ali, fica faltando uma melhor explicação, e olha que o filme é longo, mesmo assim deixa alguns buracos narrativos, inclusive até essenciais para a história.
Começa com a formação da equipe, mas logo pula para D´Artagnan, Porthos e Aramis tentando provar a inocência do Athos de Vicent Cassel, acusado de um crime de assassinato... e no meio disso, temos a trama de traição da rainha que o roteiro joga no meio do arco dos mosqueteiros, voltando naquela história que te deixa a impressão que perdeu algo antes. Fora todo o lance sobrenatural, ficando a questão... se na segunda parte tudo ficará mais bem explicado ou vai piorar de vez? Apesar de alguns bons momentos, essa misturada de situações deixa tudo muito sonolento, claro que entendendo que produções francesas tem um jeito narrativo mais lento que os das obras hollywoodianas, mas os personagens tem um potencial de um melhor dinamismo. O figurino e ambientação são bons, os duelos existem, mas o fato de não ter sangue, perde a veracidade de como eram as coisas nessas épocas. Sobre o elenco, precisamos da parte dois para uma melhor avaliação, porque o mostrado até agora, nada demais, a não ser pelo carisma do protagonista (François Civil) e Porthos (Pio Marmai). Os Três Mosqueteiros: D´Artagnan é uma história pela metade, precisando da parte dois para que as coisas se encaixem, pois o mostrado até agora é sonolento e deixa muitas pontas soltas que espero sejam melhor costuradas no filme seguinte.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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