segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Perdendo o fôlego? Análise do epísódio seis de Tulsa King

(Capítulo de nome "Estável" não gera o impacto necessário)


O sexto episódio de Tulsa King trouxe novas ameaças diretas ao protagonista, mas já parece perder o fôlego, ainda não muda a grande capacidade de atuação do Stallone no papel do Dwight, só que seus rivais não parecem páreos para ele. Nesse episódio temos as consequências do que ele fez no final do capítulo anterior com sua família mafiosa, o quanto isso está recaindo sobre sua filha, Tina (Tatiana Zappardino) e o embate entre o protagonista e o Chuckie (Domenick Lombardozzi) sobrinho do Pete (Alan C. Peterson) chefe da sua máfia... as conversas entre os dois já vinham se atravessando desde o primeiro episódio, agora as coisas estão mais graves, além disso, temos o Caolan (Ritchie Coster) em um encontro nada amistoso com Dwight, e isso culmina em um revide do chefe dos motoqueiros que vai unir ainda mais a família Tulsa, ao mesmo tempo a pressão criminosa e da lei começam a se fechar sobre o protagonista.

Foi um episódio meio enrolado, o que foi mostrado, cinco minutos resolveria... pois o fato do Stallone ser gigante, a série não consegue trabalhar ameaças de peso para o protagonista, pois a cada movimento de um inimigo, ele resolve facilmente, esperava demais do Caolan, mas ele parece cada vez menos ameaçador que na sua cena inicial. Do outro lado da história, a parte mafiosa vai fechando o cerco, sempre com Pete o protegendo, apenas ele impede o seu sobrinho acabar de vez com o morador mais ilustre de Tulsa, tudo encaminha para uma mudança de poder, já que o Pete está doente e nas últimas, isso serviu para trazer mais a filha do Dwight para história, ao mesmo tempo em que tem a Stacy (Andrea Savage) quer proteger Dwight e capturar Caolan, nisso o roteiro tenta dar alguma serventia para ela, mas o excesso de personagens, coisas que foram incluindo mais no meio da série... infla o elenco e nesse episódio parece que nada avançou de forma satisfatória. O ambiente familiar de Tulsa tem seus momentos, e a solução que Caolan usa para revidar a conversa áspera com o protagonista, até o momento, não se justifica. A série continua boa, faltam três episódios para o final dela (ou temporada, não foi anunciado), mas eles precisam repensar esse enxerto absurdo de personagens, acaba desenvolvendo pouco e mesmo que o Stallone seja o farol, não precisa ter tantas moscas assim em volta da sua luz. Episódio mais fraco até agora, vamos ver o que reserva para o Sprint final.

Em Tulsa King, temos a história de Dwight (Sylvester Stallone), um mafioso que ficou 25 anos preso sem revelar os segredos da organização, mas ao sair ele é enviado pelo líder para uma cidade pequena (Tulsa) onde terá que recomeçar seus negócios e formar uma nova “família”, mas com a sombra do seu passado, seja com seus patrões ou a lei... e até mesmo com sua filha. Série está disponível no Paramount Plus.


Review dos episódios 1 ao 3: Clique aqui.
Review do episódio 4: Clique aqui.
Review do episódio 5: Clique aqui.

Imagens para divulgação fornecidas por assessorias ou retiradas da internet 
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