sábado, 20 de agosto de 2022

Review dos primeiros episódios da série da Mulher-Hulk... Mais bobinha do que Ms. Marvel?

(Perdendo o fôlego)


A série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis estreou na última quinta-feira no Disney Plus. Essa é a nova tentativa da Marvel Studios de trazer público e a crítica de volta para suas séries canônicas, pois começou bem nos quatro primeiros títulos (Wandavision, Falcão e o Soldado Invernal, What... If? e Loki), mas patinou nas últimas (Gavião Arqueiro, Cavaleiro da Lua e Ms. Marvel). Essa nova história... agora é com a prima do Hulk, conhecida dos quadrinhos tem muito tempo, inclusive ela já foi membro do Quarteto Fantástico e também dos Vingadores. A Mulher-Hulk interpretada pela Tatiana Maslany seria a mais nova substituição dos grandes personagens do estúdio? Teoricamente sim, mas na verdade tem alguns detalhes que provam que não será bem assim, igual como foi o último filme do Thor. Eu assisti os quatro primeiros episódios dessa série em uma sessão especial para convidados da Disney... e no caso, irei comentar um panorama geral do que já vi, onde será mais focado no primeiro capítulo, e como deve ser a segunda metade da trama, aliás, terá nove episódios.


A primeira coisa é sobre a origem dela, nos quadrinhos é mais tenso, pois a Jennifer Waters (Mulher-Hulk) é baleada e seu primo Bruce Banner (Hulk) faz uma transfusão de sangue para salvá-la, o que acaba lhe dando essa transformação verde. Na série é uma cena muito rápida, mal feita, forçada e imediatista, onde apenas um pingo de sangue do Bruce no corte dela após um acidente de carro que a fez ganhar os poderes. Depois disso, segue o Bruce treinando ela, mas de cara a moça já se mostra melhor, impressionante como o Hulk de Mark Rufallo virou um bunda mole, até empurrado por um jipe ele é... nem se compara ao do seu filme solo ainda com Edward Norton, ou contra Chitauris e Ultron, nos dois primeiros filmes dos Vingadores... ele é outro desperdício de personagem time A que a Marvel vem fazendo, querendo forçar derivados e time B como principais, isso explica o porque desta fase quatro está ruim. Nesse “treinamento” tem diálogos que são lacrativos, empoderados e diminutivas ao Hulk que não servem para nada no desenvolver da história, ficando só jogadas naquelas cenas para nada, apenas diminuição do personagem do gigante esmeralda. Entende-se que a série é voltada para um público feminino, mas a maioria que consome esse conteúdo é masculino... e se espera ver narrativas melhores desenvolvidas para um conteúdo que tem como base os quadrinhos. Dito isso, ainda tem o cgi que não fica ruim enquanto ela está com seu primo, porque são dois gigantes verdes, então você não sente estranhamento, só que depois disso, piora um pouco, mas você acaba se acostumando.


Sobre a trama, como a transformação dela é muito básica, o restante é ela se enquadrando nessa nova vida de Mulher-Hulk, no caso envolvendo sua profissão de advogada, além da vida pessoal, meio sem história e até o quarto episódio vai ser assim. O humor é a todo segundo, a quebra da quarta parede dela também é igual nos quadrinhos (quando o personagem fala com quem está assistindo ou lendo) é novidade no começo (até legal) e depois fica enjoativo, assim como as piadas, levando a crer ser mais infantil que Ms. Marvel... um negócio que achava difícil superarem. O que tem no primeiro episódio... terá nos seguintes: piadola toda hora, empoderamento sem desenvolvimento, diminuição do Hulk e outras bobagens que não fazem a trama andar. As participações especiais até agora... o Hulk pelo visto terá sequência de sua narrativa bem longe da prima, longe mesmo. Wong (Bennedict Wong) entra na trama com mais tempo que pensava, e por enquanto, nada do Demolidor ainda, só dá um gelinho na espinha de como ele se comportará nessa historinha infantil.


Conheço a personagem Mulher-Hulk dos quadrinhos de John Byrne dos anos oitenta, e como lá, tem um humor enjoativo, onde de inicio é bom, mas depois fica repetitivo. Não esperava muito, e não entregou mais ou menos do que pensava, pois é uma mistureba de situações cômicas e infantil... além de tudo episódico demais. Outro ponto é pela heroína já ser auto suficiente de cara, pode já ser considerada antipática, mesmo a Maslany indo bem quando está de Waters... ela pode acabar entrando no mesmo problema da Brie Larson como Capitã Marvel, onde a heroína acabou com o rótulo de antipática, e carisma passou longe dali. É cedo ainda dizer que flopou, pois faltam cinco episódios para quem conseguiu acesso antes, e para o público geral... oito, mas o visto até agora está tão desinteressante quanto Ms. Marvel e Gavião Arqueiro, só ganha na empolgação por ter humor mais escrachado, vamos aguardar.

Imagens para divulgação fornecidas por assessorias ou retiradas da internet 
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