quarta-feira, 25 de maio de 2022

Crítica Cinema | Top Gun: Maverick

(A consagração de um protagonista de verdade)


Depois de mais de trinta anos de serviço como um dos principais aviadores da Marinha, Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise) está onde pertence: é um corajoso piloto de testes e continua evitando o seu avanço na patente, que o colocaria fora das aeronaves. Quando ele precisa treinar um destacamento de graduados Top Gun para uma missão especializada da qual nenhum piloto vivo jamais participou, Maverick conhece o tenente Bradley Bradshaw (Miles Teller), conhecido como "Galo", filho do falecido amigo de Maverick e Oficial de Interceptação de Radar, tenente Nick Bradshaw, também conhecido como “Goose”. Elenco ainda conta com Jennifer Connelly, Val Kilmer, Bashir Salahuddin, Jon Hamm, Charles Parnell, Monica Barbaro, Lewis Pullman, Jay Ellis, Glen Power, entre outros... inclusive com participações bem especiais. Direção de Joseph Kosinski. Produção e distribuição da Paramount Pictures. Estreia oficial nos cinemas brasileiros em 26 de maio de 2022. Para o trailer, clique aqui.

Top Gun: Maverick


O filme é um marco para os dias atuais em que obras ou franquias da cultura pop estão sendo destruídas em prol de lacrações ou movimentos políticos disfarçados de inclusões, coisas que vimos recentemente em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, Não Olhe para Cima e principalmente... Matrix Resurrections, ali foi a prova cabal de como destruir um ícone da ação (Neo de Keanu Reeves) para agradar certos públicos. Mas já falei muito sobre isso na resenha que você pode ler, clicando aqui, onde assisti ao filme bem antes no Top Gun Day, agora vamos a análise técnica. Tirando o texto da resenha, sobra pouco, pois é uma história bem redonda e objetiva, onde o inicio é mostrar toda a qualidade do protagonista Maverick de Tom Cruise, depois entra o segundo ato que é o treinamento dele com os novatos liderados pelo Miles Teller, além claro, temos a nostalgia em cenas e falas com Jennifer Connelly e Val Kilmer, ali um pouco de conhecimento do filme de 1986 seria o ideal para uma experiência completa, e isso para chegarmos ao ato final que seria a missão, nesta parte a ação corre solta e precisa muito da dobradinha Cruise e Teller para funcionar, e assim acontece. A história termina de modo bem honesto, dando espaço a quem deve no tempo certo, pois é a jornada do Maverick... e pelo que foi entregue, não devemos ter uma continuação, talvez daqui a trinta e cinco anos, quem sabe até lá o Tom Cruise já aparenta ser velho, pois é impressionante como o astro está praticamente sessentão e parecer ter trinta.


A parte técnica é muito boa, todas as cenas com os aviões e treinamentos são expressivas, se possível, assista na maior tela de cinema que puder para uma melhor imersão na história. A Paramount até soltou um vídeo bem interessante sobre o treinamento real do elenco para as cenas, você pode conferir, clicando aqui. A parte sonora são duas vertentes a se destacar, uma no qual a trilha clássica entra sempre nos momentos certos para arrepiar, e na segunda parte... dos efeitos sonoros que são estrondosos em qualidade. A direção é boa, rodou no básico e aproveitou o máximo que Tom Cruise pode oferecer, não atrapalhou em nada, apesar de que esse filme deveria ter uns vinte minutos a mais, principalmente nos dois últimos atos, tinha mais caldo para aproveitar ali... antes de ficar enjoativo, daria para explorar mais o treinamento e a parte da missão final. Sobre o elenco... Tom Cruise é tudo nessa história, ele é o cara, pois o personagem consegue evoluir mais e isto mostra o quanto o ator estava empolgado para o papel, mesmo mais de trinta anos depois, e claro... não se curvou a movimentos que estão acontecendo pelo mundo de forma goela abaixo. Jennifer Connelly voltou bem, a beleza dela somada a sua atuação e química com Cruise foi a trinca perfeita. Ed Harris e Val Kilmer tem participações pequenas, mas de qualidade, até acharia que Kilmer apareceria mais tempo. Das novas inclusões, Miles Teller começa bem avulso, depois vai ganhando corpo e consegue do jeito que o papel pedia ser uma boa aquisição e perfeito ao lado do Maverick no último ato. Jon Hamm bem, não foi muito exigido. Do restante dos novatos... destaque para Glen Power, os outros foram medianos, mas não atrapalham, até porque essa história tem dono, e assim que deve ser. Top Gun: Maverick é a consagração do que realmente importa quando você quer ver um filme de ação ou franquia consolidada nos cinemas, nada de interferências externas, apenas mostrando a jornada do seu protagonista que é intensa, mas deixando outros brilharem no tempo certo sem atrapalhar o enredo ou inventar moda... onde tem lugares e produções para isso, aqui não... e fica bem claro, belíssimo filme, pois além disso, traz a emoção e qualidade que não víamos tem muito tempo, até o momento, o melhor filme do ano.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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