sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Crítica Cinema | Uncharted: Fora do Mapa

(Indiana Jones Moderno)


O esperto Nathan Drake (Tom Holland) é recrutado pelo caçador de tesouros Victor “Sully” Sullivan (Mark Wahlberg) para recuperar uma fortuna perdida há 500 anos. O que começa como um golpe, acaba se tornando uma aventura épica que se estende por todo o mundo para alcançar o tesouro antes do implacável Moncada (Antonio Banderas), que acredita que é o herdeiro legítimo da fortuna. Se Nate e Sully forem capazes de decifrar as pistas para resolver um dos mistérios mais antigos do mundo, eles podem encontrar o tesouro e talvez até o paradeiro do irmão há muito tempo perdido de Nathan... mas só se eles aprenderem a trabalhar juntos. Elenco ainda conta com Sophia Ali, Tati Gabrielle, entre outros. Direção de Ruben Fleischer. Produção e distribuição da Sony Pictures. Estreia nos cinemas brasileiros em 17 de fevereiro de 2022. Para o trailer, clique aqui.

Uncharted: Fora do Mapa (Uncharted)


Temos mais um filme baseado em games, coisa que sempre foi uma pedra no sapato dos produtores, conseguir pegar a emoção de jogar em sua TV e transportar para as telonas. E não foram poucas as tentativas... dos ruins Mario Bros, Street Fighter, o último Resident Evil e também o atual Mortal Kombat, entre outros... Passando por boas histórias, mesmo que não empolgue, como Sonic e o Tomb Raider de Alicia Vikander, ambos terão uma sequência em breve. Então nunca foi uma tarefa fácil esse tipo de adaptação, o que me desprende de qualquer expectativa de ver algo do gênero que seja acima de média, uma briga perdida mesmo, não tem jeito. Uncharted é baseado nos jogos da Sony no Playstation, são quatro jogos, mais um que saiu para o portátil PS Vita. A grosso modo... é um Indiana Jones moderno, simples assim, onde o protagonista Nathan Drake sai pelo mundo atrás de artefatos, enfrenta vilões que querem o mesmo que ele, além de alguns problemas de relacionamentos com seus interesses românticos, aliados temporários, Sully e o seu irmão (No último jogo). O que se passou para o cinema é a mistura disso tudo, e claro, aproveitando tudo que a tecnologia nos fornece hoje em dia para que fique algo vistoso, beirando a realidade.


Narrativa bem simples mostrando um jovem Nathan (Holland) bem habilidoso e carismático, que se encontra com Sully (Wahlberg) que conheceu o irmão mais velho do Drake, esse que se separou dele quando eram crianças, do qual conhecemos no inicio do filme em flashback. Então eles partem em busca de pistas que levem a dois navios antigos com bilhões em ouros dentro deles. Claro que do outro lado temos uma aliada que eles não podem confiar, além de dois vilões, onde um é mais de bastidores (Banderas) e a outra (Tati Gabrielle) da ação, ela que vai trazer o perigo real e imediato aos protagonistas. Basicamente só isso mesmo (Tem alguns plots, mas servindo apenas para a história continuar tendo um motivo minimamente plausível como objetivo, nada impactante), a trama não te deixa respirar com ação ou situações de ameaças o tempo todo, além de piadinhas da dupla Nathan & Sully. Eles vão juntando as pistas, um aprendendo a confiar no outro, situações com risco de morte, até se concluir tudo, e só. Ah um detalhe ruim, os vilões são horríveis demais, um mal aproveitado e a outra pior ainda, pois tem mais tempo de tela, ambas as motivações são fracas e parecem estar em cena só porque precisava de antagonistas nessa aventura toda.


Os efeitos são lindos, a percepção de tudo em cena é bem feita. O humor é constante no filme, então vai haver muitos diálogos engraçadinhos e outros nem tanto. Pela overdose de ação, a direção só vai conduzindo a história sem pensar muito, e mesmo quem nunca tenha jogado o game, já dá para saber o que vai acontecer no final. Como eles vão trocando de lugares o tempo todo... A ambientação e fotografia são importantes, e nesse quesito, entrega com maestria. Sobre o elenco... Tom Holland esbanja carisma, dentro do que pedia o personagem, foi bem. Mark Walhberg sempre funciona quando tem um parceiro de protagonismo para fazer piadas. Antonio Banderas tem um vilão mal aproveitado e escrito, ficou perdido nessa situação. Tati Gabrielle péssima, sua vilã é de um carisma de pedra, assim como sua atuação, antagonismo é uma coisa que não funcionou em Uncharted. E por fim, Sophia Ali não conseguiu química com Holland e Walberg. Uncharted: Fora do Mapa consegue passar o tempo rápido devido a tanta ação, narrativa leve e visual bonito. Força demais para que os seus dois protagonistas sejam engraçadinhos o tempo todo, tem hora que cansa... e seus vilões são um desastre. No geral, um bom filme baseado em game, nada demais, o que já é suficiente quando se trata desse tipo de adaptação, pois costumam mais errar do que acertar.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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