sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Crítica Cinema | Venom - Tempo de Carnificina

(A espera pela cena pós-crédito)


Tom Hardy retorna às telonas como Eddie Brock que se transforma no protetor letal Venom, um dos maiores e mais complexos personagens do universo Marvel. Além das brigas entre Brock e o simbionte estarem cada vez mais frequentes, uma falha nesse entrosamento vai fazer surgir o Carnificina, agora ninguém está seguro na cidade, restando a dupla anti-herói corrigir isso, enfrentando um poderoso e sanguinário inimigo. Dirigido por Andy Serkis, com roteiro de Kelly Marcel e história escrita por Tom Hardy e Marcel, o filme também traz no elenco Michelle Williams, Naomie Harris, Reid Scott, Stephen Graham e Woody Harrelson no papel do vilão Cletus Kasady / Carnificina. Produção e distribuição da Sony Pictures. Estreia nos cinemas brasileiros, em 07 de outubro de 2021. Para o trailer, clique aqui.

Venom: Tempo de Carnificina (Venom: Let There Be Carnage)


Em 2018 o primeiro Venom dividiu opiniões, a crítica desceu a lenha no longa estrelado por Tom Hardy, e do outro lado, o público gostou, tanto que a bilheteria foi alta e isso levou a uma sequência que ficou ainda mais esperada devido aos novos acontecimentos do mundo cinematográfico da Marvel, onde agora temos multiversos e a chance de se misturarem bem com os personagens do mundo do Homem-Aranha que estão sob a tutela da Sony Pictures... ainda mais depois do trailer de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa. Dito isso, as expectativas até ficaram maiores, por esse hyper o filme foi aguardado, mas algumas coisas a ponderar... como a duração curta do filme e o visual do Carnificinia, tudo muito questionável. Se você gostou no longa anterior, vai gostar desse... Se não gostou, não gostará agora... O filme não mudou muito. A direção de Andy Serkis não fez muita diferença, as piadas continuam, a interação estranha entre o simbionte e Eddie Brock está ainda mais pastelão, além das cenas de ação serem todas à noites, e apesar de uma maior clareza nas imagens em relação ao filme anterior, ainda deixa a desejar. A história é baseada no surgimento do Carnificina (Woody Harrelson), quando isso acontece, praticamente se pula para a conclusão... como se do primeiro ato, fosse até o final, sem meio. Faltou explorar mais esse novo personagem, que tinha potencial inicial e foi se diluindo após ele se tornar o grande vilão da história, faltou um peso maior nas suas atitudes.


Um jornada básica, sem grandes novidades, então fica o que todos esperavam... A cena pós-crédito, isso pelo menos entrega... já que as coisas vão ficar mais conectadas do que nunca entre Marvel Studios e Marvel/Sony. Os efeitos continuam obscuros e a mobilidade estranha dos simbiontes. Pela faixa etária baixa de exibição, não temos sangue e ainda muitos cortes nas cenas que induzem uma violência maior do Venom ou Carnificina, deixando tudo até mais leve que os próprios filmes do Tom Holland. O elenco fez o que pode dentro do que foi escrito para eles... Destaques para Tom Hardy que incorporou esse Eddie Brock meio perdido, além do Woody Harrelson meio fanfarrão, pena que com sua jornada foi mal concluída. Venom - Tempo de Carnificina é mais do mesmo, por ser tiro curto e muitas piadas, até tem um dinamismo que é o fator de ter agradado no longa anterior, mas continua devendo muito no quesito filme de heróis, tendo em sua cena pós crédito a coisa mais interessante.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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