domingo, 26 de setembro de 2021

Crítica Cinema | A Casa Sombria

(Quando você não aceita a perda)


Balançada com a morte inesperada, Beth (Rebecca Hall) vive sozinha em uma casa à beira do lago, que o marido construiu para ela. A protagonista tenta o melhor que pode para se manter bem, mas então chegam os pesadelos: visões perturbadoras de uma presença na casa a chamam, acenando com um gesto fantasmagórico. Contra o conselho de seus amigos, ela começa a vasculhar os pertences de seu marido, ansiando por respostas. O que ela descobre são segredos terríveis e um mistério que está determinada a resolver. Elenco ainda conta com Sarah Goldberg, Vondie Curtis-Hall, Evan Jonigkeit, Stacy Martin, entre outros. Direção de David Bruckner. Produção da Searchlight Pictures, com distribuição nacional da Walt Disney Pictures. Estreia nos cinemas brasileiros em 23 de setembro de 2021. Para o trailer, clique aqui.

A Casa Sombria (The Night House)


Adaptado de fatos reais, a história tem um teor meio suspense, investigativo e comportamental. O sentido da vida, qual é a relação com a perda humana em situações abruptas... Essa é o inicio da história da Beth (Hall) no filme, uma professora que vivia isolada e feliz com seu marido em uma casa, perto de um lago. Misteriosamente ele se suicida, e com isso, temos o inicio da trama... Fica evidente que Beth não aceita a situação, então o roteiro vai desenrolando uma série de situações de delírios, pois a casa parece ter um efeito muito negativo e sombrio sobre ela, assim como sua situação mental, que vai se deteriorando conforme a protagonista vai investigando a fundo os segredos do marido, tentando entender o porque dele ter se matado. Isso levanta suspeita da fidelidade dele, um subterfúgio para algo maligno mais adiante.


Conforme as coisas avançam... as situações da protagonistas vão se revezando entre ela querer um motivo para sua perda, ou algo sobrenatural. Pois a história levanta um ritual sombrio, sobre situações passadas do marido, apenas escorado em uma fala de Beth sobre seu passado para justificar a parte não real do filme. Situações de sustos infundados e um final meio confuso são colocados para dar uma atmosfera de terror. Chega a ser sonolento, pois delírios em sonhos vão se repetindo a todo o momento, que você mesmo acaba não comprando o impacto que A Casa Sombria quer dar. Ao fim, tudo muito confuso em um cenário que você pode avaliar e escolher uma das situações: Não aceitar a perda; traição; ou espirito maligno... fico com a primeira. Toda a fotografia é escura, pois a casa fica perto do lago e apenas quando ela adormece que as coisas acontecem, então não tem muitos efeitos visuais assim. Rebecca Hall praticamente atua sozinha, apesar de um roteiro que se acha demais, ela consegue ser muito bem resolvida em sua personagem, entregando de forma correta a psicose que sua Beth vai entrando, atuação que destoa da confusão narrativa. Restante do elenco pouco acrescenta, inclusive eles atrapalham um melhor entendimento das situações, isso porque aparecem pouco, imagina se tivessem mais tempo de tela. A Casa Sombria é mais confusa que maligna, se sustentando em uma bela atuação de Rebecca Hall, e uma trama que se não se enrolasse nas várias situações que são colocadas para a protagonista... poderia ser bem melhor.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB
  ____________________________________________________________________
 Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com

Comentários via Facebook

0 Comments:

Postar um comentário

Publicidade

ParsaGeeks

© ParsaGeeks - Desbravando Filmes e Séries – Nossos Brindes de Cinema (NBC) Grupo ParsaGeeks