quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Crítica Cinema | Invasão ao Serviço Secreto

('Tiro, porrada e bomba' que diverte)


Sinopse: Após uma tentativa de assassinato ao presidente dos Estados Unidos (Morgan Freeman), o agente do Serviço Secreto, Mike Banning (Gerard Butler), é injustamente acusado e levado sob custódia. Determinado a provar sua inocência, ele se torna um alvo do FBI à medida em que tenta encontrar o verdadeiro culpado. Ele vai precisar de toda a ajuda possível para proteger sua família e salvar seu país de um ataque sem precedentes. No longa ainda temos Lance Reddick, Danny Huston, Jada Pinkett Smith, Nick Nolte, Piper Perabo, e grande elenco. Direção e roteiro de Ric Roman Waugh. Distribuição nacional da Imagem Filmes. Estreia 14 de novembro de 2019. Para assistir ao trailer, clique aqui.

Invasão ao Serviço Secreto (Angel Has Fallen)


A trilogia que compõe 'Invasão a Casa Branca (2013)', 'Invasão a Londres (2016)' e agora 'Invasão ao Serviço Secreto' aposta no básico de filmes de ação dos anos 80 e começo dos 90... onde os EUA são o centro de tudo, sempre está havendo uma conspiração colocando em risco a segurança do presidente americano e uma ação desenfreada que horas consegue entregar algo bom e em outros momentos não. O principio das explosões, tiros e porradaria não é nada inovador; apenas um artifício sem arriscar muito, mas que funciona principalmente com o grande público que curte aquele cineminha no shopping fim de semana a tarde. Nisso essa trilogia de "Invasão" cumpre seu papel... mesmo com uma narrativa superficial. Nessa nova jornada da franquia de Gerard Butler e Morgan Freeman (agora sem Aaron Eckhart, que foi o presidente nos dois longas anteriores) a missão é tentar algo diferente e substancial em apresentar algo menos básico dos outros lançados, será que consegue?


Nem vou criar suspense... Não traz nada de novo. A história básica de atentado ao presidente, tem o segurança confiável que é acusado de traição e que terá de fugir daqueles que outrora foram seus aliados, assim como de quem armou para ele; até que tudo se junte em uma grande batalha com muitas explosões e tiroteios até a conclusão em uma porradaria do mocinho contra o verdadeiro vilão. Lendo isso não é um spoiler porque você já viu em inúmeros outros longas do gênero. Nessa mesmice, algumas coisas chamam atenção, a tentativa brucutu e meio torta de explorar a parte familiar do Mike Banning (Butler) com o personagem do Nick Nolte, onde temos um certo humor, que chega a ser bizarro, principalmente na cena pós-crédito, mas de tão esquisito... ficou legal. O grande plot você mata antes do primeiro grande ataque, após isso segue de forma normal até o "gran-finale". Ao longo da narrativa o que realmente tem destaque são as cenas de destruição, ataque e bomba... acontecem no final de cada um dos três atos, realmente para quem gosta de algo vistoso em tela... é um prato cheio. Nisso, a experiência com o longa acaba sendo divertida sem muito que arriscar.


Direção de arte, fotografia e outras funções que compõe uma visualização terminantemente interessante aos olhos do público são mega importantes, mas quando se trata de longas desse tipo, nada muito se acrescenta. O que vou entrar mais a fundo, pois isso conseguiu prender a atenção... são os efeitos visuais... Os ataques nas viradas de atos são de uma qualidade até surpreendente para o que eu esperava da história, consegue tomadas áreas no qual a câmera vai descendo com altos lances explosivos e uma destruição que passa de ano com tranquilidade, ainda mais com a parte sonora que casa bem com o que acontece em tela. A linha narrativa não tem muitos furos, porque é tudo muito básico, a direção tenta uns lances a mais como mencionados no parágrafo anterior, então a tentativa fica válida. Sobre o elenco... basicamente é Gerard Butler atirando, tomando tiro, fugindo e escapando de explosões, nisso, assim como nos longas anteriores, entrega bem. Temos um diferencial que é a inclusão do Nick Nolte que tira um pouco as coisas da mesmice. No mais, uma pitada ali funcional do Danny Huston e do Morgan Freeman (que pouco aparece). Invasão ao Serviço Secreto dá o circo que o público de ação desenfreada gosta, sem muito o que pensar. Nisso a entrega é divertida e visualmente tem seu valor. Às vezes só queremos sentar em frente uma telona e ver o coro comer sem muito que se preocupar com roteiro, nisso ficou bom.

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