sexta-feira, 24 de maio de 2019

Crítica Cinema | Brightburn - Filho das Trevas

(Tinha potencial para ser melhor)


Sinopse: Na pequena cidade de Brightburn, Tori Breyer (Elizabeth Banks, Power Rangers) e Kyle Breyer (David Denman, Power Rangers) estão querendo ser pais, quando misteriosamente uma nave cai do espaço com um bebê e eles resolvem adotá-lo. Passaram-se doze anos e o agora garoto Brandon (Jackson Dunn) começa a despertar estranhos poderes com uma sede de violência que vai gerar uma série de mortes e nada parece detê-lo. Elenco ainda conta com Meredith Hagner, Michael Rooker, entre outros. Direção de David Yarovesky e tendo James Gunn (Guardiões da Galáxia) como produtor. Distribuição nacional da Sony Pictures.

Brightburn - Filho das Trevas (Brightburn)


O que seria do Superman se ele fosse mal ou criado por pessoas mal intencionadas. Essas histórias já vimos nos quadrinhos como os especiais 'A Foice e o Martelo' e 'O Prego', isso só para começar. A ideia em Brightburn (Uma alusão a Smallville) é ter uma criança com os poderes do Homem de Aço, apesar de não apresentar todas as habilidades do herói da DC, o conceito era esse mesmo... O problema é a forma de execução que foi corrida e incompleta, pois a trama começa com o menino praticamente mal.


Simplesmente não se sabe nada da origem do garoto, não tem nenhuma influência negativa familiar da Terra, simplesmente parece está no DNA da criança ser mal. Tudo isso devido a um erro de produção que fez algo de duração curta (1h30) e precisaria de uns vinte minutos a mais para mostrar o lado normal do Brandon e depois virar a chave, tudo muito apressado e você não se apega ao drama familiar e vê um potencial desperdiçado quando tudo descamba para o filme de terror básico... Mortes gore, sustos em cima de uma trilha sonora voltada apenas para isso e decisões estranhas dos personagens apenas para justificar mais mortes e se auto-carimbar como gênero básico, poderia ter trabalhado melhor a estrutura daquelas pessoas, prepara o terreno para o que viria e dar um impacto maior para a maldade do garoto. Pode-se até comprar que ele é simplesmente mal quando atingisse certa idade e despertasse seus poderes, mas é tudo tão artificial que o que salva é o mais do mesmo, que seria o suspense terror que a história resolve tomar logo de cara.


Toda parte técnica visualmente é bem feita, a trilha sonora da uma ambientação de terror já que é assim que o roteiro resolve seguir, nisso funciona. Os efeitos com o menino e as mortes são de boa qualidade e toda fotografia era propensa em uma coisa maior do que foi mostrado. A direção pecou demais a não conseguir fazer os atores serem naturais, apenas com um final que se salva dentro do que poderia ter sido o conceito do Superman jovem mal, pelo o que é mostrado lá no finalzinho consegue ser a melhor coisa do longa, pelo menos saiu da mesmice. Sobre o elenco... O garoto Jackson Dunn é fraquinho, escolha ruim de casting, para o que precisava, o menino apresenta muito pouco. Já o casal formado por Elizabeth Banks e David Denman é engolidos por um roteiro apressado e traz pouca química entre eles e o "Filho das Trevas" para você se importar com aquele drama familiar, faltou uma maior preparação para  uma maior emoção. Brightburn - Filho das Trevas tinha um conceito com boas intenções, mas executa tudo muito apressado e atropelado, dando a impressão de um potencial desperdiçado. E quando vai ao básico gênero de terror com sustos e mortes horrível, nisso entrega bem, só que é mais do mesmo. Até consegue ser um pouco do que prometia oferecer no finalzinho, no geral foi pouco, esperava muito mais do que foi apresentado, ficou abaixo da média.

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