quinta-feira, 23 de maio de 2019

Crítica Cinema | Aladdin

(Experiência divertida e dinâmica)


Sinopse: Aladdin (Mena Massoud) é um ladrãozinho nas ruas de Agrabah. Ao lado do seu macaquinho Abu eles vão cometendo roubos, até um dia se encontrarem com a princesa Jasmine (Naomi Scotti, Power Rangers) que estava disfarçada de plebeia para vê de perto a situação dos seus súditos e logo um interesse amoroso surge entre eles. Com isso Aladdin tenta encontrar Jasmine mais uma vez, mas ao adentrar no Palácio do Sultão (Navid Negahban), ele é capturado pelo vilão Jafar (Marwan Kenzari) que o obriga a procurar uma lâmpada mágica em um lugar perigoso, lá o rapaz encontra o Gênio (Will Smith, Esquadrão Suicida) que lhe concede o direito a três desejos, isso é só o começo das confusões que estão por vir nas arábias. Elenco ainda conta com Nasim Pedrad, entre outros. Direção de Guy Ritchie (Rei Arthur: A Lenda da Espada) e produção Disney. Distribuição nacional da Disney/Buena Vista.

Aladdin


Live Action da animação de 1992, que depois teve uma série que continuou esse longa na TV (Bem legal por sinal). O fato de termos um astro como Will Smith de Gênio e um elenco restante praticamente de desconhecidos geraram muitas dúvidas do que seria esse longa, ainda mais após os trailers e o Gênio de Will não está azul e depois um azul bombado, fora isso, como entrariam as músicas e as atuações dos interpretes de Aladdin e Jasmine, muitas indagações que enfim foram respondidas. Os pontos principais são os mesmos do original, mas houve uns acréscimos como uma subtrama do Gênio e um empoderamento maior da Jasmine, fora isso a narrativa basicamente é a mesma.


No inicio do longa, você fica com uma impressão ruim que Will Smith vai dominar a história, mas depois não, ele aparece pontualmente e no tempo certo, isso deixa Aladdin e Jasmine brilharem e entregarem a aventura necessária, mesmo o Gênio tendo sua própria subtrama, apesar de mínima. O ritmo aventureiro toma conta da narrativa, somado as músicas e coreografias que ficaram bem divertidas de acompanhar.... Ao mostrar um dinamismo entre corre corre e humor, basicamente retratando o mesmo sentimento da animação. O outro plus é um fator maior na personagem Jasmine, pois o enfoque dela ser uma sultana e um empoderamento de trazer algo considerado antigo para o mundo contemporâneo, que seria uma emulação para dias atuais. Se você espelhar o desenho da Disney com o Live Action você vê que essas diferenças com o Gênio e Jasmine não alteram o curso e o entendimento de toda jornada conceitual da animação, então fica uma coisa positiva que pode até se entender quem não gostar, mas na certeza que tomaram o cuidado desses acréscimos não perderem o foco do original. Para não ser todo elogio, outra mudança foi na personalidade do Jafar, isso muda um pouco as motivações do vilão, explicarei mais abaixo...


Direção de arte, fotografia e figurinos são lindos, só a cena de abertura fica uma poluição visual e partes noturnas podiam ser melhores, mas depois a coisa anda. As músicas são muito boas, inclusive coreografias, destaque para a música de entrada do Gênio e o Aladdin como nobre para se apresentar ao Sultão. Sobre o Gênio azul de Will Smith... Realmente ficou estranho, fica difícil adaptar, está esquisito mesmo, por isso o tempo de tela dele como humano é maior, mas devido a sua subtrama, até se justifica no final, por isso, foi melhor assim. O restante dos efeitos em meio a uma trilha sonora de ação e muitas magias, efeitos de fuga e CGs dos animais ficaram muito boas. Sobre o elenco... Mena Massoud entrega muito bem seu Aladdin, fiquei surpreso com sua desenvoltura e entender o estilo do personagem. Naomi Scott como Jasmine muito bem também e o Will Smith tem seu brilho sem ofuscar o casal protagonista. Agora o restante do elenco deixou a desejar, principalmente Jafar, parecia mais um menino mal amado do que o vilão que conhecemos na animação, somado a uma atuação mediana de Marwan Kenzari. Aladdin revive a magia que encantou em 1992 com sua forma divertida, bem humorada e com muita ação, confesso que esperava menos e me entregou um entretenimento bem leve e dinâmico, que mesmo com os acréscimos sendo questionáveis ou não... A forma que foi recontada a história conseguiu me puxar para dentro daquela aventura.

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