(Realista e reflexivo)
Sinopse: Ihjãc é um jovem da etnia Krahô, que mora na aldeia Pedra Branca, em Tocantins. Após a morte de seu pai, rejeitando a ideia de se tornar um xamã, ele foge para a cidade. Longe de seu povo e da sua cultura, vai enfrentar as dificuldades de ser um indígena no Brasil contemporâneo. Longa recebeu o prêmio Especial do Júri na Mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes. Com direção de João Salaviza e Renée Nader Messora. Distribuição da Embaúba Filmes.
Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos
O filme é dirigido por João Salaviza e Renné Nader Messora, estrelado por Henrique Ihjãc Krahô, Raene Kôtô Krahô e nativos da tribo Krahô. A produção mostra o cotidiano da aldeia e a influência dos brancos em suas vidas. Mostra também suas tradições e rituais. O contato com a natureza sempre presente. O longa começa com o sonho do protagonista e ao longo da história vai mostrando sua vida e seus medos. Mostra sua fuga e por último parece que ele achou seu lugar. A natureza em toda a sua beleza aparece. A simplicidade do povo encanta. Poderia ter mostrado mais do choque de Ihjãc quando entra em contato com o mundo do branco.
Também poderia ter mostrados mais rituais. A fotografia é realista. Os diálogos são simples. Aliás a simplicidade em tudo é presente. O filme é recheado de músicas da tribo. As interpretações são convincentes. Os papéis são interpretados por membros da aldeia. Ihjãc consegue mostrar sua solidão , seu luto e a vontade de achar. Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, um longa triste quando pensamos o que foi feito com os nativos e da forma como focam a margem da sociedade, uma vez que eles já estavam aqui, merecendo um reconhecimento maior.
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