domingo, 19 de junho de 2022

Crítica Cinema | Lightyear

(Tentando provar sua existência fictícia)


A origem de Buzz Lightyear (Narração original de Chris Evans, na brasileira, Marcos Mion), o herói que inspirou o brinquedo em Toy Story (1995). Lightyear segue o lendário Patrulheiro Espacial depois que em um teste de voo da nave espacial faz com que ele vá para um planeta hostil e fique abandonado a 4,2 milhões de anos-luz da Terra ao lado de seu comandante e sua tripulação. Enquanto Buzz tenta encontrar um caminho de volta para casa através do espaço e do tempo, ele descobre que já se passaram muitos anos desde seu teste de voo e que os descendentes de seus amigos, um grupo de recrutas ambiciosos, e seu charmoso gato companheiro robô, Sox. Para complicar as coisas e ameaçar a missão está a chegada de Zurg, uma presença alienígena imponente com um exército de robôs implacáveis e uma agenda misteriosa. Elenco de dubladores originais ainda conta com Keke Palmer, Peter Sohn, Taika Waititi, Dale Soules, James Brolin, Uzo Aduba, entre outros. Direção de Angus MacLane. Produção e distribuição da Disney. Estreia nos cinemas brasileiros em 16 de junho de 2022. Para o trailer, clique aqui.

Lightyear


A nova produção Disney/Pixar traz algo que não parece se vender à primeira vista... Um filme sobre o personagem que gerou um brinquedo em outra história (Toy Story), prova disso que todos esperavam que fosse sair direto para o Disney Plus, pois a mesma, assim como outras plataformas de streaming estão usando seus serviços para adicionar alguns longas originais direto para lá, sem arriscar um fiasco nas bilheterias, não que algo com selo Toy Story fosse ser recusado... só que ao decorrer da trama, até sua finalização, ele não se prova o porque de existir. Antes disso, o tal polêmico beijo gay da amiga do Buzz... Isso acontece, mas na verdade tem todo um contexto, onde o protagonista tenta um meio para levar todos de volta a sua terra natal, já que foi por um erro dele que muitas pessoas ficaram presa em um planeta nada amigável, nesse tempo, acontece algo que vai adiantando a vida de todos, menos do Buzz... dentro disso vemos a vida da Alisha passando e nisso sua relação com sua esposa, e quando acontece o tal beijo, é apenas uma bitoca, mas fica a critério de quem assistir em avaliar todo o contexto até então... Passado isso, com um enorme salto nos anos da trama, a aventura segue bem genérica, com o Lightyear, a Izzy, filha da Alisha, e seus amigos contra Zurg... Até que Buzz descubra o verdadeiro significado de encontrar sua verdadeira casa e valores, nada demais.


Além do básico, tem elementos com humor, principalmente com o gato Sox, e muitas situações com piadolas do personagem Mo, esse bem sem graça e forçado. A ação é constante... E assim como está acontecendo com muitas produções Disney, uma diminuição do protagonista masculino, em prol do feminino... aqui não é tão na cara como em Doutor Estranho 2, mas tem elementos que levam a crer que certos caminhos das produtoras podem prejudicar a obra, e assim, deixando a jornada do herói truncada. A parte visual é bonita, como as cores e construção de cenários, além da movimentação, mas sinceramente, a Pixar já fez melhor, em Red – Crescer é uma Fera, os traços são melhores e mais dinâmicos, esse sim... merecia ser lançado nos cinemas, e não em streaming. Tem três cenas pós-créditos, apenas uma interessante que é a continuação do grande plot do longa e que mexe com o que sabíamos até então do patrulheiro do espaço, e principalmente do vilão Zurg. A versão que assisti foi dublada, no geral, foram bem... e claro, todos de olho em Marcos Mion que substituiu Gulherme Briggs que estava na voz do Buzz tem anos. Assim... ele tecnicamente foi bem, até porque ele já foi ator antes de ser apresentador, mas faltou alma, ele não comete erros, só tem aquela sensação que não caiu bem com o personagem. Lightyear é uma história simples, com objetivos genéricos, ao mesmo tempo em que traz alguma diversão e humor, dentro do possível. Tudo mostrado no longa animado não foi o suficiente para que justificasse a existência de uma história fictícia de um personagem fictício que dele foi baseado um brinquedo para outra história fictícia. Apenas mediano.

Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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