Sucesso de público... Resumo do que foi a Bienal do Livro 2022 em São Paulo

(Evento esteve lotado em todos os nove dias da feira)

A Bienal do Livro 2022 teve a sua versão presencial em São Paulo após quatro anos, o evento reuniu o melhor da literatura em forma de feira com muitos estandes de ativações, palestras, entrevistas, lançamentos de livros, sessões de autógrafos... e com muitas lojas das editoras e outras empresas do ramo vendendo seus livros para todos os gostos. As escolhas eram limitadas a compras ou assistir entre entrevistas e apresentações nos painéis livres da Expo Center Norte, e alguns espaços tinham atividades em trocas de brindes ou divulgação, claro que vários montaram lindas estruturas para a galera tirar aquela foto bonita e postar nas redes sociais, vamos a um panorama geral da Bienal.

Todas as fotos da matéria são exclusivas do ParsaGeeks que cobriu o evento

Sobre os estandes, não tem do que reclamar, pois muitos ficaram acima da média com uma qualidade visual enorme, onde Mauricio de Sousa Produções e sua Turma da Mônica sempre chamam atenção do lugar, dessa vez o espaço foi maior para ter interação direta com o público, além, é claro, os seus lançamentos em livros, como um de atividades que ensina libras. A Culturama marcou presença com um espaço reservado para cosplayers de Star Wars. Outros estandes de destaques eram do Senhor dos Anéis que você tirava foto dentro do anel brilhante, outro bem legal era da Agatha Christie... o que não faltava era lugar bonito para bater aquela foto bacana.

As palestras, entrevistas e bate-papos foram diversos para quem não quisesse entediar-se de tanto andar pelo lugar... podia dar uma pausa para assistir e entender mais sobre o que cada escritor ou autor tinha para falar. Outros destaques foram os podcasts voltado a histórias únicas... eles também tiveram espaço no evento. Faltou um pouco mais de áudio book, não tinham muitos por lá... até entende-se porque tira atenção dos leitores de papel e isso em um evento que quase todo é de vendas de livros... seria uma propaganda contra, mas hoje é uma realidade e precisava de mais destaque.

Sobre o preço dos livros, nada que não vimos em sites de e-commerce, claro que a propaganda forçada dizia que o livro estava no valor apenas um terço do original, quando você ia pesquisar na internet, não era nada disso... táticas de vendas, mas para quem gosta de ler muito, sempre tem um lançamento; uma nova edição ou capa nova do seu título de estimação disponível para compra. Sobre a praça de alimentação... é sempre aquela coisa, tudo pelo triplo, quádruplo do preço, infelizmente é algo normal em qualquer tipo de evento.

Um panorama geral é que as mulheres que gostam mais de ler, 80% do público da feira era feminino, dando a entender que homem é meio preguiçoso para essas coisas, outro ponto grande a destacar são é quantidade de crianças no evento... ótimo, porque precisam de cultura logo cedo. Local estava lotado, o primeiro dia ninguém nem mexia, a vontade de retornar aos eventos presenciais fizeram as pessoas sentirem muitas saudades desse tipo de atração, tanto que as filas do primeiro dia (09/07) eram de duas a três horas para entrar no local.

A Bienal do Livro de SP abriu o retorno em grande estilo dos eventos presenciais pós-pandemia, ela aumenta a cada edição e se espera que para a próxima em São Paulo (2024) uma qualidade melhor e acerto em alguns itens como locomoção, filas e diversidade de conteúdo cultural voltado à leitura, mas no geral, foram nove dias bem proveitosos para os organizadores, editoras e público.