domingo, 27 de outubro de 2019

Crítica Cinema | Zumbilândia - Atire Duas Vezes

(Marasmo com alguns momentos engraçados)


Sinopse: Uma década depois de Zumbilândia se transformar em um hit cult, o elenco original (Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Abigail Breslin e Emma Stone) se reúne ao diretor Ruben Fleischer (Venom) e roteiristas Rhett Reese & Paul Wernick (Deadpool) para Zumbilândia: Atire Duas Vezes. Na sequência, esses quatro caçadores devem seguir através do hilário caos que se espalhou desde a Casa Branca até o coração do país, para novamente combater os novos tipos de zumbis que evoluíram desde o primeiro filme; e também lidar com alguns sobreviventes humanos. Mas, acima de tudo, eles devem lidar com os problemas de relacionamento que surgem em seu sarcástico e improvisado núcleo familiar. Elenco ainda conta com Rosario Dawnson, Zoey Deutch, Luke Wilson, Thomas Middleditch, Bill Murray, entre outros. Distribuição nacional da Sony Pictures.

Zumbilândia - Atire Duas Vezes (Zombieland: Double Tap)


O Conceito em Zumbilândia é sem grandes ambições que tem o apocalipse zumbi como pano de fundo, usando o básico dentro dos personagens com base no bom humor e carisma, do qual, você não sente a tensão de um survivor do gênero e fica apenas esperando a próxima cena besteirol. Claro que tem uma ameaça aqui ou ali dos mortos-vivos, mas o intuito é apenas a graça na interatividade dos personagens com diálogos em piadas rápidas. Com isso, dez anos após o primeiro longa, esse novo parece mais uma reunião sem muitos intuitos de velhos amigos que passaram por muitos trabalhos até hoje (Inclusive um deles, Emma Stone, ganhou Oscar de melhor atriz (La La Land)).


Essa nova aventura tudo segue sem grandes momentos, eles se separam, encontram novas pessoas, depois se juntam e praticamente fica do jeito que começou. Ao longo da trama, nada parece importar, nem mesmo o fato de existir um zumbi mais evoluído, isso é muito mencionado durante boa parte do tempo, mas no final sem grande impacto. Tudo segue muito no marasmo, o diferencial é a personagem Madison (Zoey Deutch); ela traz o humor mais inocente e repetitivo que se torna muito funcional, pois esse tipo de comportamento casa bem com personagens mais sérios ou sarcásticos como de Harrelson, Eisenberg e Stone, ela tem as melhores piadas e provavelmente vai ter todas suas risadas no longa. No mais, tenta emplacar uma trama com a Little Rock que não se sustenta e tem a personagem da Rosario Dawson totalmente deslocada, ainda mais que em certa parte da trama ela parecia ter cumprido seu papel, mas depois se abre um arco para ela do nada e tudo fica forçado, em nenhum momento você sente uma grande simpatia por todas as situações que o roteiro tenta entregar na maioria das cenas, exceção as da Madison, que salva tudo da chatice.



O visual não tem muito que destacar, ele não se entrega totalmente a um apocalipse zumbi, fica no meio termo. As locações na casa branca e na estrada até que são bem montadas em direção de arte. A parte visual não muda muito, continua legendando na tela as situações e algumas piadas. Os efeitos dos zumbis são medianos, já que não são tão impactantes como outros do gênero. Trilha sonora casa legal com as cenas e fechando a parte técnica... A edição é tranquila, já que mesmo ao criar suas subtramas, maioria não é interessante mesmo, então sem muito desenvolvimento, sem grandes chances de errar nesse quesito. Do elenco... Warrelson tem uma troca de abordagem em suas atuações muito boas como sempre. Eisenberg sendo ele mesmo, não muda fazendo personagem nenhum. Emma Stone apesar de ter dado entrevista dizendo que quer um novo Zumbilândia a cada dez anos, ela não parecia tão animada nesse projeto atual, ainda mais sendo uma atriz de Oscar. Abigail Breslin é bem fraquinha atuando e de todos novos personagens, destaque total para Zoey Deutch que salva o humor da história... Sem contar Bill Murray que tem uma cena icônica no primeiro longa e nesse tem todo uma parte especial focada nisso. Zumbilândia - Atire Duas Vezes não conseguiu trazer mais novidades do primeiro longa, repetiu tudo que fez antes, mas dez anos depois... ficaram meio datados. Tem alguns momentos bem humorados que salvam algumas situações que o tiram de ser um desastre maior.

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