sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Rio de Janeiro recebe a 5ª edição do Festival ‘Ópera na Tela’ e evento estreia em São Paulo

(Primeira edição em São Paulo será de 18 a 27 de outubro e no Rio de Janeiro, pela quinta vez, de 31 de outubro a 12 de novembro)


A edição 2019 do festival Ópera na Tela, tradicionalmente realizado no Rio de Janeiro, expande fronteiras para proporcionar também ao público de São Paulo a experiência de assistir às montagens mais grandiosas da ópera em tela gigante, com alta qualidade de som e imagem, cadeiras confortáveis e preços acessíveis. Serão 10 dias no parque do Museu da Casa Brasileira, com projeções ao ar livre entre os dias 18 e 27 de outubro. No Rio, o Parque Lage recebe mais uma vez o evento que começa em 31 de outubro e se estende até 12 de novembro. Em cada cidade, uma tenda será montada a céu aberto para a exibição de uma recita por dia. Na sequência, o festival segue para salas de cinema de diversas capitais do país com programação até meados de 2020.

O evento, que já é sucesso há quatro edições na capital carioca e reúne os aficionados por ópera, passa a integrar a programação cultural da cidade de São Paulo, a partir da segunda quinzena de outubro, no Museu da Casa Brasileira, Itaim Bibi. Curadores e diretores do festival, Emmanuelle e Christian Boudier contam que sempre quiseram realizar o Ópera na Tela na capital paulista e comemoram a iniciativa. “Sabemos que a cidade de São Paulo tem uma tradição forte de ópera e uma programação bastante densa nos numerosos teatros dedicados à música clássica e arte lírica. Portanto, sempre tivemos a intenção de estender o Festival ao ar livre nessa cidade e estamos convictos que conquistará logo seu público. Demorou um pouco para viabilizar essa primeira edição paulistana por questões orçamentais, mas finalmente conseguimos, graças à confiança e desempenho de novos patrocinadores seduzidos pela "magia" da experiência que já acontece desde 2015 no Rio de Janeiro” - comenta Emmanuelle Boudier.

Após estrear na capital paulista, o festival segue para terras cariocas com exibições no Parque Lage – mesmo local das quatro edições anteriores, entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro. Os títulos, em cópias digitais e legendadas, integraram a temporada europeias recente e trazem diversidade na programação em montagens clássicas e releituras mais contemporâneas, tornando a atualidade lírica mundial acessível ao público brasileiro.

Giuseppe Verdi é um dos grandes homenageados desse ano, com a exibição de cinco de suas mais famosas composições de ópera. Destaque para a “A Traviata”, apresentação que marca a estreia do diretor Simon Stone – um dos mais notáveis no teatro hoje – na Ópera Nacional de Paris. “Falstaff”, a última ópera de Verdi, regida pelo maestro Daniel Barenboim, um dos mais proeminentes músicos do fim do século XX e início do XX1. “Atilla”, que abriu a temporada lírica do Scala de Milão 2018/2019, um dos mais importantes e prestigiados teatro de ópera do mundo, e com IIdar Abdrazakov, o bass mais famoso do momento. Destaque também para “O Trovador”, drama em quatro atos com a soprano superestrela Anna Netrebko, no papel de Leonora, cantando pela primeira vez diante dos 20 mil espectadores da Arena de Verona numa última encenação monumental de Zefirelli, falecido em junho de 2019. E “Rigoletto”, outra obra muito popular encenada no deslumbrante palco flutuante do Festival de Bregenz, com uma engenharia espetacular.

O Ópera na Tela traz ainda obras de Mozart (“Don Giovanni”, da Ópera de Paris); Christoph Willibald Glück (“Orfeu e Eurídice”, da Ópera de Milão, com o famoso tenor peruano Juan Diego Floréz); de Jacques Offenbach (“Os Contos de Hoffmann”, da Ópera Nacional Holandesa); de Franz Lehár (“A Viúva Alegre”, da Ópera de Paris), com a presença do barítono brasileiro Paulo Szot no papel masculino principal; de Claudio Monteverdi (“A Coroação de Popeia”, do Festival de Salzburgo, com a diva búlgara Sonia Yoncheva); de Richard Wagner (“Lohengrin”, do Festival de Bayreuth na Alemanha) e de Giacomo Puccini (“Manon Lescaut”, do Teatro de Milão).

A mostra também promove, pelo quinto ano consecutivo, uma masterclass de canto lírico com Raphaël Sikorski, renomado preparador vocal francês, responsável pelo treinamento de grandes nomes da ópera da atualidade, como Natalie Dessay e Rolando Villazon. A atividade é gratuita e especialmente desenvolvida para profissionais e amadores em nível avançado, que estejam interessados em aprimorar sua técnica vocal. Em São Paulo, as aulas serão ministradas no Teatro da Aliança Francesa do Centro, entre os dias e 14 e 22 de outubro. No Rio a masterclass acontecerá entre os dias 24 e 31 de outubro, no Teatro Municipal. Em cada cidade serão escolhidos entre 10 e 12 participantes. Candidatos deve fazer a inscrição via formulário no site do festival http://operanatela.com e anexar arquivo de vídeo ou áudio com a sua audição – links de apresentações também podem ser enviados.


E, no intuito de formar novas plateias e democratizar a arte lírica, o festival também propõe ações educativas direcionadas para jovens estudantes da rede pública, ONGs e projetos sociais. As atividades vão ocorrer em São Paulo e no Rio de Janeiro e, como nos anos anteriores, o Festival irá propor material pedagógico para alunos e professores (DVDs e caderno educativo).

O festival Ópera na Tela tem produção da Bonfilm– responsável também pelo Festival Varilux de Cinema Francês – e da Atti Comunicação, e conta com patrocínio master da Leroy Merlin, de Sofitel Hotels & Resorts, Ministério da Cidadania, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Lei de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. E com o patrocínio da EDF e de EDENRED TICKET.

A programação completa do festival pode ser conferida no site: www.operanatela.com

PROGRAMAÇÃO

ATTILA, de Giuseppe Verdi
Teatro alla Scala de Milão
Maestro: Riccardo Chailly
Direção: Davide Livemore
Orquestra e coro do Teatro alla Scala de Milão
Ópera em um prólogo e três atos
Libreto de Temistocle Solera, baseado na peça Átila, Rei dos Hunos, de Friedrich Ludwig Zacharias Werner
Cantado em italiano, com legendas em português
Duração: 2h20
Apresentada pela primeira vez em 1846 no Teatro Fenice, Veneza.
Elenco: Ildar Abdrazakov (Átila), Saioa Hernández (Odabella), George Petean (Ezio), Fabio Sartori (Foresto) e Francesco Pittari (Uldino)

Sinopse: A ação situa-se no ano 452 da Era Cristã, quando Átila -rei dos hunos e cruel chefe de um império que o torna temido pelos romanos - entra na Itália para saquear a cidade de Aquília, próxima à Roma. Porém ali terá de enfrentar a resistência do povo italiano e a coragem de uma mulher. O papel de Átila é cantado por Ildar Abdrazakov, o bass mais famoso do momento. A orquestra é regida pelo consagrado maestro italiano Riccardo Chailly, que conduziu muitas orquestras na Itália, Holanda, na Alemanha e nos Estados- Unidos.

OS CONTOS DE HOFFMANN, de Jacques Offenbach
Ópera Nacional da Holanda
Maestro: Carlo Rizzi
Direção: Tobias Kratzer
Ópera Nacional da Holanda
Figurinos: Rainer Sellmaier
Dramaturgia: Klaus Bertisch
Orquestra Filarmônica de Roterdã
Coro da Ópera Nacional da Holanda
Ópera fantástico em um prólogo, três atos e um epílogo
Libreto de Jules Barbier
Cantada em francês, com legendas em português
Duração: 2h45
Elenco: Nina Minasyan (Olympia), Ermonela Jaho (Antonia), Christine Rice (Giulietta), Irene Roberts (A Musa), John Osborn (Hoffmann) e Erwin Schrott (Lindorf/Coppelius/Dr. Miracle/Dapertutto)

Sinopse: Essa ópera, uma das mais tocadas no mundo, conta as decepções amorosas do poeta alemão Hoffman, o narrador e herói da obra. Três épocas, três paixões, três mulheres: Olympia, Antonia e Giulietta. Cada uma das histórias é contrariada pela intervenção destruidora de um mesmo personagem maléfico. A ópera exige um elenco enorme: desfilam sopranos, mezzos, tenores e barítonos em um turbilhão.

A COROAÇÃO DE POPEIA
, de Claudio Monteverdi
Festival de Salzburgo
Maestro: William Christie
Direção: Jan Lauwers
Dramaturgia: Elke Janssens
Figurino: Lemm&Barkey
Coreografia: Academia Experimental de Dança de Salzburgo e Bodhi Project
Orquestra: Les Arts Florissants
Ópera em um prólogo e três atos
Libreto de Giovanni Francesco Busenello
Cantada em italiano
Encenada pela primeira vez em 1642, em Veneza.
Duração: 3h15
Elenco: Sonya Yoncheva (Popeia), Kate Lindsey (Nero), Stéphanie d’Oustrac (Otávia), Carlo Vistoli (Oto), Renato Dolcini (Sêneca), Ana Quintans (Virtude/Drusila), Marcel Beekman (A ama da imperatriz) e Dominique Visse (Arnalta)

Sinopse: O imperador Nero mantém um relacionamento apaixonado com Popeia, esposa de seu amigo Oto. Para se casar com a amante, Nero planeja se desvencilhar da imperatriz, Otávia. Esta, por sua vez, manipula Oto de modo que ele, com a ajuda de sua antiga amante, Drusila, venha a matar sua esposa infiel. O complô, contudo, acaba sendo revelado. 

DON GIOVANNI, de Wolfgang Amadeus Mozart
Ópera Nacional de Paris
Maestro: Philippe Jordan
Direção: Ivo van Hove
Figurinos: An D’Huys
Maestro de coro: Alessandro Di Stefano
Orquestra e Coro da Ópera de Paris
Coprodução com o Metropolitan Opera de Nova York
Drama giocoso em 2 atos
Libreto de Lorenzo da Ponte
Cantada em italiano, com legendas em português
Duração: 3h10 com intervalo
Apresentada pela primeira vez em 1787, no Teatro dos Estados de Praga.
Elenco : Étienne Dupuis (Don Giovanni), Ain Anger (Il Commendatore), Jacquelyn Wagner (Donna Anna), Stanislas de Barbeyrac (Don Ottavio), Nicole Car (Donna Elvira), Philippe Sly (Leporello), Mikhail Timoshenko (Masetto) e Elsa Dreisig (Zerlina)

Sinopse: Don Giovanni, supostamente um sedutor de milhares de mulheres, falha em suas várias tentativas contra Donna Anna, Zerlina e Elvira. Ele é apresentado aqui como um mitômano que usa poder, intimidação e força muito mais do que sedução. Don Giovanni foi tanto caracterizado como viciado em sexo, campeão da liberdade ou “grande senhor homem mau”.

FALSTAFF, de Giuseppe Verdi
Opera do Estado de Berlim
Maestro: Daniel Barenboim
Direção: Mario Martone
Cenografia: Margherita Palli
Figurinos: Ursula Patzak
Coreografia: Massimo Giordano
Comédia lírica em três atos.
Libreto de Arrigo Boito baseado em As alegres comadres de Windsor e trechos de Henrique IV, de William Shakespeare.
Cantado em italiano, com legendas em português.
Encenada pela primeira vez em 1893 no Teatro alla Scala de Milão.
Duração: 2h10
Elenco: Lucio Gallo (Sir John Falstaff), Alfredo Daza (Ford), Francesco Demuro (Fenton), Jürgen Sacher (Dr. Caius), Stephan Rügamer (Bardolfo), Jan Martiník (Pistola), Barbara Frittoli (Mrs. Alice Ford), Nadine Sierra (Nanneta), Daniela Barcellona (Mrs. Quickly) e Katharina Kammerloher (Mrs. Meg Page)

Sinopse: Falstaff é um homem sem escrúpulos, que recorre à mentira para zombar e se aproveitar de todos ao seu redor. Depois de tentar conquistar mulheres casadas, invadir e roubar a casa de um homem e demitir injustamente seus criados, ele está na mira de todos aqueles a quem prejudicou. Essa produção do Stattsoper de Berlim transpõe Falstaff na época atual, revelando assim como essa história é atemporal e sempre muito divertida.

LOHENGRIN, de Richard Wagner
Festival de Bayreuth
Maestro: Christian Thielemann
Direção: Yuval Sharon
Cenário e figurinos: Neo Rauch e Rosa Loy
Iluminação: Reinhard Traub
Orquestra e Coro do Festival de Bayreuth
Ópera em 3 atos
Libreto de Richard Wagner
Cantada em alemão
Encenada pela primeira vez em 1850, em Weimar
Duração: 3h40
Elenco: Georg Zeppenfeld (Rei Henrique), Piotr Beczala (Lohengrin), Anja Harteros (Elsa de Brabante), Tomasz Konieczny (Frederico de Telramund), Waltraud Meier (Ortrud) e Egils Silins (O Arauto do Rei)

Sinopse: Elsa, uma jovem princesa, é acusada de ter assassinado o irmão. Em sua defesa ela invoca um sonho no qual um nobre cavaleiro surge para inocentá-la da acusação infame. Nesse exato momento um misterioso cavaleiro surge num pequeno bote puxado por um cisne! Ele se oferece para submeter a questão ao julgamento de Deus, travando um duelo pela honra da princesa e se casando com ela em seguida. Impõe uma única condição: que ela não tente descobrir de onde ele vem, nem quem é. O cavaleiro derrota com facilidade o autor da acusação, Telramund; poupa a vida dele e depois se casa com Elsa. Porém Telramund, humilhado, planeja sua vingança com a esposa, Ortrud.

MANON LESCAUT, de Giacomo Puccini
Teatro alla Scala de Milão
Maestro: Riccardo Chailly
Direção: David Pountney
Conjuntos: Leslie Travers
Figurino: Marie-Jeanne Lecca
Orquestra e coro do Teatro Alla Scala
Drama em 4 atos
Bibliografia: G. Giacosa, L. Illica, D. Oliva, M. Praga, baseada em uma novela do Abbé Prévost
Cantada em italiano
Encenada pela primeira vez em 1893 no Teatro Regio de Torino
Duração: 2h10
Elenco:
Maria Jose Siri (Manon), Roberto Aronica (Chevalier Des Grieux) e Massimo Cavaletti (Lescaut)

Sinopse: Um estilo de vida sóbrio não é adequado para Manon, que escolhe ser cuidado por um velho rico. Sua propensão ao luxo a leva à prisão, e ela é deportada para Nova Orleans, onde sua vida inquieta tem um fim trágico. Nesta aventura infernal, Des Grieux, movido por seu amor cego por Manon, não deixará de segui-la.

ORFEU E EURÍDICE, de Christoph Willibald Gluck
Teatro alla Scala de Milão
Maestro: Michele Mariott
Direção: Hofesh Shechter e John Fulljames
Coreografia: Hofesh Shechter/Hofesh Shechter Company
Coro e orquestra do Teatro alla Scala
Cenografia e figurinos: Conor Murphy
Produção da Royal Opera House, Covent Garden, Londres.
Drama em três atos
Libreto de Pierre Louis Moline, no libreto original de Ranieri de Calzabigi.
Cantado em francês, com legendas em português.
Duração: 1h45
Encenado pela primeira vez em 1762 no BurgTheater de Viena.
Encenado pela primeira vez na versão francesa no Teatro alla Scala.
Elenco: Juan Diego Flórez (Orfeu), Christiane Karg (Eurídice) e Fatma Said (Amor)

Sinopse : Orfeu chora a morte de sua esposa, Eurídice, e decide pôr fim à vida ao ficar sabendo, por Amor, que Júpiter, comovido pela sua dor, permite que ele vá buscar Eurídice no Inferno, impondo como única condição a promessa de não se virar para trás e olhar sua mulher enquanto faz o caminho de volta.

RIGOLETTO, de Giuseppe Verdi
Festival de Bregenz
Maestro: Enrique Mazzola
Direção: Philipp Stölzl
Figurino: Kathi Maurer
Orquestra: Wiener Symphoniker
Coros: Festival de Bregenz e Filarmônico de Praga
Ópera em três atos.
Libreto de Francesco Maria Piave, baseado na peça Le Roi s´amuse, de Victor Hugo.
Cantado em italiano, com legendas em português
Encenado pela primeira vez em 1851 no Teatro La Fenice, Venezia.
Duração: 2h10
Elenco: Vladimir Stoyanov (Rigoletto), Mélissa Petit (Gilda), Stephen Costello (Duca) e Miklos Sebestyen (Sparafuccile)

Sinopse: O Bobo da corte do Duque de Mántoua, Rigoletto, é odiado por todos, especialmente pelo Conde Ceprano, cuja esposa o Duque deseja. Amaldiçoado pelo Conde Monterone, tem sua filha Gilda raptada e cortejada pelo Duque disfarçado. Em uma armadilha, Rigoletto contrata o assassinato da própria filha, pensando ser para o Duque, e cai em desespero.

LA TRAVIATA, de Giuseppe Verdi
Ópera Nacional de Paris
Maestro: Michele Mariotti
Direção: Simon Stone
Cenário: Bob Cousins
Figurino: Alice Babidge
Maestro de coro:José Luis Basso
Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris
Ópera em três atos
Libreto de Francesco Maria Piave
Baseado na peça de Alexandre Dumas, La Dame aux Camélias
Encenada pela primeira vez em 1853 no Teatro La Fenice (Venezia)
Cantado em italiano, com legendas em português
Duração: 3h00

Elenco: Pretty Yende (Violetta Valéry), Benjamin Bernheim (Alfredo Germont), Catherine Trottmann (Flora Bervoix), Christian Helmer (Baron Douphol), Marion Lebègue (Annina) e Jean-François Lapointe (Giorgio Germont)

Sinopse: Violetta é a mais famosa e sofisticada cortesã de Paris e apaixona-se por Alfredo, que já a amava. Temendo a reação do pai do rapaz e da sociedade parisiense, mudam-se para o campo. Procurada por Giorgio Germont, pai de Alfredo, ela se afasta de seu amado e parte. Alfredo se sente traído e tem raiva. O pai, arrependido, revela a verdade, mas quando Alfredo retorna Violetta está gravemente doente e morre em seus braços.

O TROVADOR, de Giuseppe Verdi
Arena de Verona
Maestro: Pier Giorgio Morandi
Direção: Franco Zeffirelli
Orquestra, Coro e Corpo de Baile da Arena de Verona
Drama em quatro atos
Libreto de Salvatore Cammarano e Leone Emanuele Bardare, com base na peça El Trovador, de Antonio García Gutiérrez.
Duração: 2h15
Elenco: Anna Netrebko (Leonora), Yusif Eyvazov (Manrico), Luca Salsi (O Conde de Luna), Dolora Zajick (Azucena) e Riccardo Fassi (Ferrando)
Cantada em italiano, legendas em português
Encenada pela primeira vez em 1853 no Teatro Apollo de Roma

Sinopse: Leonora ama Manrico, ignorando que ele vem a ser o irmão do Conde de Luna, a quem sua mão havia sido prometida. Os dois antagonistas se enfrentam sem saber que são na verdade irmãos. Acreditando na morte do seu amado, Leonora decide viver num convento. Manrico surge e leva a jovem ao altar. O casamento, porém, é interrompido quando recebem a notícia de que Azucena, a mulher a quem Manrico considera sua mãe, está sendo levada à fogueira. Manrico é capturado e morto por Luna. Leonora se envenena e Azucena revela, afinal, que Luna matou o próprio irmão.

A VIÚVA ALEGRE, de Franz Lehár
Teatro da Ópera de Roma
Maestro: Constantin Trinks
Direção: Damiano Michieletto
Maestro de Coro: Roberto Gabbiani
Figurinos: Carla Teti   
Coreografia: Chiara Vecchi
Orquestra e coro da Ópera de Roma
Opereta em três atos
Libreto de Victor Léon e Leo Stein, baseado na comédia de Henri Meilhac L’Attaché d’Ambassade (1861)
Baseada na comédia de Henri Meilhac L´attaché d´Ambassade (1861)
Cantada em alemão
Encenada pela primeira vez em 1905, em Viena
Duração: 2h35
Elenco: Anthony Michaels-Moore (Baron Mirko Zeta), Adriana Ferfecka (Valencienne) Nadja Mchantaf (Hanna Glawari) e Paulo Szot (Conde Danilo Danilovitsh)

Sinopse: Hanna Glawari acaba de se tornar viúva e ameaça retirar sua fortuna do banco Pontevedro, a instituição financeira que pertencia ao seu marido. Para evitar que isso aconteça, é preciso a todo custo encontrar um novo esposo que a convença a deixar o dinheiro ali. Contudo, o candidato mais provável, Danilo, é um funcionário dado a bebedeiras e com uma queda pela vida de boemia.

Serviço:
Festival ÓPERA NA TELA em São Paulo
Data: entre os dias 18 e 27 de outubro
Horário: 19h
Local: Museu da Casa Brasileira – Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 - Itaim Bibi
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia)
Capacidade: 500 lugares
Classificação indicativa: Livre ou 14 anos, dependendo da obra
Outras informações: meia-entrada conforme legislação e para classe artística mediante comprovação

Festival ÓPERA NA TELA no Rio de Janeiro
Data: entre 31 de outubro e 12 de novembro
Horário: 19h
Local: Parque Lage - R. Jardim Botânico, 414 - Jardim Botânico
Ingressos: R$24 (inteira) e R$12 (meia)
Capacidade: 500 lugares
Classificação indicativa: Livre ou 14 anos, dependendo da obra
Outras informações: meia-entrada conforme legislação e para classe artística mediante comprovação

Sobre o Festival Ópera na Tela
Em sua quinta edição, o Festival Ópera na Tela exibe até 12 óperas inéditas e recentes em um cinema, com telão, espreguiçadeiras e som de última geração, montado ao ar livre no Parque Lage especialmente para o evento. Em São Paulo, a tela gigante será montada no Museu da Casa Brasileira. Em seguida, a seleção de peças líricas entra em diversas cidades brasileiras. A programação completa está no site www.operanatela.com.br


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