sábado, 24 de novembro de 2018

Cinema 541# Parque do Inferno

Parque do Inferno (Hell Fest)


Em noite de Halloween,  Natalie (Amy Forsyth) e seus amigos vão se divertir no Parque do Inferno, um local temático de muito sucesso na cidade. As coisas seguiam bem para o grupo e as pessoas do lugar, mas a entrada de um psicopata disfarçado coloca em risco a vida de todos, principalmente para Natalie e seu grupo que se torna alvo principal do serial killer. O problema é que um lugar aonde todos estão mascarados, os jovens podem perceber tarde demais que esse matador não faz parte do show. Direção de Gregory Plotkin e distribuição nacional pela Paris Filmes.

Aquele plot básico, um monte de adolescentes com os hormônios a flor da pele, o roteiro “trabalha” eles algum tempo para que o público se importe quando começarem a morrer um atrás do outro. Praticamente não tem nada diferente, até porque o casting é fraco, nenhum personagem você liga se morrer, pois os dilemas criados para dar uma sustância na trama são descartáveis, nada é interessante na construção desses jovens, que aliás, demora-se a ter a primeira morte, estava parecendo que íamos para algo mais de suspense e superação do grupo, mas nada disso, só mais do mesmo. Sobre a história em si, tem um prólogo cheio de tensão, após isso demora muito para acontecer algo. Tudo gira em torno do que seria aqui no Brasil o que foi A Noite do Terror do Playcenter (parque mega famoso que existiu até pouco tempo) você no meio de um monte de gente fantasiada de monstros para lhe assustar e só, então adiciona-se nisso um psicopata sem nenhum desenvolvimento antes, durante e depois da história... Além dele facilmente conseguir qualquer coisa para sair matando geral, aonde nada faz sentido que não seja desculpa para assustar e trazer mortes gore, mas ai tem outro problema... Praticamente não tem algo do tipo, o longa enrola querendo puxar para o suspense, depois quando muda a ficha para o terror não entrega mortes que deveriam ter, já que essa era a proposta inicial.


Visualmente é meio confuso, pois se passa em um parque à noite e com um monte de gente fantasiada, cenas no escuro e cortes bruscos de edição, não têm uma boa direção de arte e nem fotografia, o que salva nesse quesito é a maquiagem, pois tem muitas fantasias e pessoas vestidas de monstros. Durante o filme tem uma trilha sonora enjoativa, fica batendo no mesmo ritmo em todo momento, fechando essa parte técnica... Os efeitos visuais quando se é necessário são bons, além disso, como roteiro rodou no básico no gênero, só que demora a engrenar, pois fica ali enrolando para dar uma subtrama do assassino com a protagonista, que aliás atua de forma fraca... Assim como todo o elenco, nada que chame atenção ou valha mencionar. Parque do Inferno nada mais é que mais um filme de terror com todos os elementos que você já viu em qualquer outro longa-metragem, não tem nada que chame atenção ou diferente que o tire de ser fraco.

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1 Comments:

  1. Tosco, tosco, tosco... clichês do começo ao fim, reviravolta fraca e insatisfatória .

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