Cinema 500# A Freira

A Freira (The Nun)

1952 na Romênia, o Convento de uma vilarejo distante esta prendendo um grande mal a anos, o impedindo de se espalhar pela Terra, esse ser esta incorporado em uma Freira maligna, nisso uma grande mistério acontece por lá devido as mortes de algumas das protetoras locais, nisso, o Vaticano envia o Padre Burker (Demian Birchir) para o local, nisso levando a ainda noviça Irmã Irene (Taissa Farmiga) e ainda uma ajuda local de um morador chamado Frenchie,(Jonas Bloquet) todos vão a esse lugar que esta esquecido pelas pessoas e terão que lidar com um mal poderoso e nunca visto antes, aonde toda Fé vai parecer pouca para deter essa entidade demoníaca, filme faz parte do Demonverse da Warner Bros (Invocação do Mal e Annabelle), com direção de Corin Hardy e distribuição da Warner Bros, A Freira é um ser de um mal bem antigo e o que ela mostrou em Invocação do Mal 2 não chega perto do que fará agora.

Particularmente gosto de Universos Compartilhados, a Marvel deu muito certo, DC não se acertou ainda, o da Universal fracassou e esse da Warner esta indo muito bem, todos os filmes tem alguma ligação e mesmo cronologicamente diferentes, em um todo fica muito coerente, tanto que é o quinto filme dessa nova franquia e na linha temporal esse é o que se passa primeiro. Premissa é fácil, convento esquecido em um canto da Romênia e avariado pós Segunda Guerra, lugar escuro e distante, uma entidade do mal é o mais óbvio de existir, todo o Marketing e o pouco que vimos da Freira em Invocação do Mal 2 e cena pós crédito de Annabelle 2 dava a entender que seria algo de uma violência do gênero bem grande, mas aqui temos sim uma ambientação sombria, takes curtos para aquela sensação de desconforto e que algo vai dar errado a qualquer momento, após a cena inicial que dava a entender que teríamos algo do esperado, após isso já percebe a necessidade da trama em dar um contexto maior, explorar os personagens e da uma origem para a entidade do convento, só que precisava de um elenco um pouco melhor, assim como temos Patrick Wilson e Vera Farmiga em Invocação do Mal, já que vai puxar mais para esse lado do que Annabelle que aposta em sustos atrás de sustos, poderiam ter caprichado mais no casting, temos aqui uma história até básica, sem grandes reviravoltas, aonde os personagens vão sendo manipulados e testados durante todo o tempo, precisava trabalhar um pouco melhor o meio da trama, explicar melhor as freiras do lugar ou mesmo a Freira do mal aparecer mais, filme é dela e não a temos muito em Tel a assim... pois tudo é baseado na visão da Irmã Irene e do Padre Burker, esse último, até que tentam da uma carga emocional do passado dele, mas não cola muito e nem termina bem resolvido, tudo segue meio que no previsível.

Tecnicamente está muito bem, tirando uns probleminhas de escuridão que tem horas que dá uma confundida, o design de produção está acima da média, bem ambientado e a fotografia é convincente para um longa de época, trilha sonora acompanha bem os acontecimentos, bem editado, até porque tem horas que os três protagonistas começam suas próprias sub tramas, tem um enxerto ali no meio, mas termina bem e realmente cientes de que fazem parte de um Universo compartilhado porque se liga a acontecimentos de filmes passados que saíram primeiro, mas cronologicamente são posteriores A Freira, um cuidado louvável, apostou mais em roteiro do que sustos, entrega uma história ok, mas esperava algo mais maligno como prometido e como foi a cena de introdução, ficou bom, tem seus momentos destacáveis e consegue se encaixar bem nesse Demonverse.