quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Cinema 494# A Vida em Família

A Vida em Família (La Vita in Comune)


O pequeno vilarejo italiano de Desperata é um lugar pacato e esquecido pelo Governo, uma cidade parada sem melhorias, muito também por causa de Filippo Pisanelli (Gustavo Caputo) um prefeito desanimado, sem motivações e que prefere ensinar poesias a prisioneiros do que exerce suas funções políticas, dentro da cadeia temos Pati (Claudio Giangreco) que achou na poesia uma forma de mudar de vida, ao mesmo tempo que do lado de fora o excêntrico irmão Angiolino (Antonio Carlucio) que para manter o negócio da família esta ensinando o filho de Pati a ser como criminoso como eles, ainda temos Eufemia (Celeste Casciaro) que é ex-esposa de Pati e tem que cuidar de um comércio, além de trabalhar na prefeitura e tentar fazer com que Felippo ache melhorias para o povo, história de pessoas normais que tem seus caminhos se cruzando constantemente nessa produção italiana, com direção de Edoardo Wispeare e distribuição nacional pela Pagu Pictures, longa chega em 06 de setembro no Brasil.


A história é um cotidiano de pessoas normais em uma cidade bem pacata e praticamente aonde nada acontece, até o assalto da primeira cena é uma das coisas mais preguiçosas que já vi, fora que é uma prisão muito peculiar, presos bem vestidos, não se vê um guarda, aliás eu demorei para perceber que era uma cadeia rs, a história segue toda confusa e apostando em um humor muito duro e que só funciona uma vez, pois ali os atores pareceram naturais, escolha de casting bem fraca, atuações de filme B, falas que pareciam decoradas na hora. No momento que você acha que entrou um plot de verdade, a solução para ela foi a mais simplória e forçada possível, ai você pensa que acabou? nada... a história se estende a sonolentas quase duas horas e começa a criar mais assuntos que não fecha nenhum (já não fechou os anteriores até então), fora encaixar um personagem na reta final que veio do nada e sumir com alguns que pareciam interessantes.  


Nem tudo é ruim, a fotografia é muito boa, ambientação de cidade pequena e provinciana é bem elaborada, locações foram boas, pena que mal executadas, fica complicado quando tem roteiro ruim e atores ruins, o que salva do desastre total é a beleza visual e o conceito de mudar na vida, outra coisa boa para não ser muito chato, como sotaque italiano é bonito kkkk, as falas ficam mais ricas, mesmo sendo pobres de trama, no geral é um filme fraco, se terminasse com 1 hora e meia dentro do plot que parecia que era o principal, mesmo deixando buracos, seria aceitável, mas estender mais 20 minutos e não tampar e ainda criar outros, como diz o Datena "me ajuda aí", não vale a pena, longa muito amador.

(Filme nota 1,5/5)
Visto em Cabine no Espaço Itaú Frei Caneca
by: Alan David
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