domingo, 11 de novembro de 2018

Cinema 534# O Grinch

O Grinch (Dr. Seuss´ The Grinch)


Quemlândia é um vilarejo agradável onde todos vivem felizes e estão ansiosos para comemorar o Natal, mas perto dali nas montanhas mora o carrancudo Grinch (voz original de Benedict Cumberbatch e na dublagem brasileira de Lázaro Ramos) que não suporta o Natal e bola um plano  que é se passar por Papai Noel e roubar todos os presentes e decorações das casas de Quemlândia e acabar com essa data especial deles. O que ele não contava é os imprevistos da preparação do seu plano e também que na própria vila uma garotinha (Cindy Lou) está esperando o Papai Noel para prende-lo e fazer à ele um pedido especial. Nova animação da Illuminations Entertainment (Meu Malvado Favorito e Minions) com a Universal Pictures. Direção de Yarrow Cheney (Pets - A Vida Secreta dos Bichos) e distribuído pela Universal Pictures do Brasil.


Quem tem a lembrança do Grinch do Jim Carrey de 2000 e muitos até tem medo da aparência dele naquele filme devido as caretas e tudo mais, aqui nessa animação pode esquecer de algo nesse sentido que não seja o mesmo plot dele não gostar do Natal. Aqui é tudo fofinho e bonitinho, mas antes vamos a um detalhe... a dublagem de Lázaro Ramos do Grinch está bem fraquinha, o jeito dele forçar a voz, talvez ali tentando o tom do Guilherme Briggs (dublou Jim Carrey no live de 2000) não combinou com seu jeito de falar, ficou estranho e pouco natural, não acho que ator conhecido dublando puxa público, a maioria das pessoas não vão aos cinemas assistir uma animação porque ela é dublada pelo Porchat, Luciano Hulk, Maisa Silva, entre outros... O que chama atenção é sim a história, estúdio que fez, visual, personagens, cores ou até mesmo ser a animação em cartaz da semana para levar a criançada. Dito isso, sobre o longa em si, não tem muito o que falar, história é praticamente a mesma de 2000 (e da mística do Grinch, ele quer roubar o Natal), só que tudo colorido (óbvio é uma animação, mas no sentido de cores mais amigáveis), Grinch mais simpático e bonzinho que o de Jim Carrey, tudo segue no previsível até o final da história, o visual é tão amistoso que o protagonista que era para ser um vilão se torna fofo junto com seu cachorro, a rena gordinha e todo mundo da Quemlândia.


Existem umas diferenças no andar da trama com relação a 2000, mas não muda a essência do Grinch, só que devido aos traços, cores, visual e simpatia dos personagens você não sente a raiva dele pelo Natal ser tão grande, chega mais perto de ser um Gru, falando em Meu Malvado Favorito (mesmo estúdio)... fizeram a Cindy Lou igualzinha a Agnes (a filha menor do Gru) com aquele jeitinho doce, parece que só trocaram a skin da personagem. No mais, tudo bonitinho, história natalina e com desenrolar de trama suave para criançada entender, só o ápice do longa que é o roubo... foi muito rápido, no mais, tudo segue na maior vibe infantil. O Grinch não tem outra denominação que eu pense que não seja Doce muito doce, voltado para agradar a molecadinha e trazer uma mensagem natalina bonita dentro do que é a jornada do Grinch, só mudando alguma coisa aqui ou ali para não ser uma releitura igual, mas o final é o mesmo, agradável de assistir, talvez não para diabéticos de tão açucarado que é o filme ^^, brincadeiras à parte, ficou bom para o público que ele é voltado.

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